Emprego e situação social na Europa em 2022;

Emprego e situação social na Europa em 2022

De acordo com o relatório de 2022 sobre a evolução do emprego e a situação social na Europa (ESDE) publicado pela  Comissão Europeia,  os jovens estão entre os mais afetados pela perda de postos de trabalho durante a crise económica provocada pela pandemia, tendo a recuperação sido mais lenta para eles do que para outros grupos etários.
Este relatório, que fornece análises económicas atualizadas, bem como propostas de políticas conexas, aponta como possiveis explicações para esta realidade a elevada percentagem de contratos a termo certo e as dificuldades que os jovens enfretam em encontrar um primeiro emprego quando terminam a escola, a universidade ou cursos de formação.
O relatório destaca o facto dos jovens que já terminaram a sua escolaridade enfrentarem frequentemente dificuldades em encontrar o seu primeiro emprego, o que tem efeitos potencialmente negativos nas suas perspetivas de carreira levando a agravamento mental e bem-estar entre os jovens, bem como destaca o facto dos jovens que já se encontram no mercado de trabalho terem sido fortemente afetados pela redução das horas de trabalho ou mesmo perdas de emprego durante a pandemia, nomeadamente devido à sua maior percentagem de contratos a termo certo.
Neste contexto, e como forma de resolver os problemas dos jovens, o relatório considera que as políticas sociais e de emprego deveriam: fomentar a integração de jovens no mercado de trabalho; permitir que os jovens adquiram competências; apoiar a mobilidade dos trabalhadores, elemento essencial para uma carreira bem-sucedida e resiliente e ajudar os jovens a construir a sua própria riqueza e a adquirir propriedade.
Também é dado relevo no relatório ao encerramento de escolas durante a pandemia que causaram perdas de aprendizagem, particularmente entre os estudantes desfavorecidos.
A magnitude dessa perda de aprendizagem é difícil de avaliar porque o choque na educação é muito recente e os Estados-Membros muitas vezes o abordaram de formas muito diferentes. A  perda de aprendizagem variou de país para país. Alguns países relataram quase nenhuma perda de aprendizagem, enquanto em outros as crianças podem ter perdido o aprendizado equivalente a várias semanas ou meses de progresso em certas disciplinas. 
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