Jornal Vida Económica comemorou 39º aniversário;

Jornal Vida Económica comemorou 39º aniversário
O evento organizado pela Vida Económica contou com a presença de mais de duas centenas de convidados.
O jornal Vida Económica celebrou, na semana passada, o seu 39º aniversário. Durante o evento, que decorreu na Casa do Vinho Verde, no Porto, foram atribuídos os prémios “Carreira 2022”, “Internacionalização” e “Recursos Humanos”. A iniciativa contou com os apoios da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa, E. Leclerc, Escola de Hotelaria e Turismo do Porto, tendo reunido mais de 200 convidados.
O evento incluiu a atuação do Grupo de Fado da Associação de Antigos Orfeonistas da Universidade do Porto.
“Ao longo destes 39 anos temos mantido a nossa autonomia, a independência, e nunca tivemos que nos sujeitar a influências políticas, económicas, nem a qualquer forma de dependência. E se a liberdade de pensamento e de escrita é um valor importante para um meio de comunicação, essa ambição tem sido totalmente cumprida”, afirmou João Luís de Sousa.
Para o diretor da Vida Económica, no caminho percorrido, a equipa do jornal teve oportunidade de aprender com os bons exemplos das empresas que são uma fonte importante da informação. “Fazendo jornalismo, podemos gerir melhor a nossa empresa, e gerindo a nossa empresa podemos fazer melhor jornalismo” – destacou.
Segundo referiu, hoje estamos a atravessar em todos os setores o desafio da transição digital. Para os meios de comunicação, o digital acaba com o modelo de negócio tradicional, e não cria um modelo de negócio alternativo.
“Mas o digital que nos ameaça é também o digital que nos permite alargar os canais de comunicação, aumentar o volume de informação, criar mais produtos e chegar cada vez mais longe. Por exemplo, neste momento o nosso maior mercado de livros digitais já é o Brasil.
E na Vida Económica Business School tivemos que disponibilizar a formação em suporte digital e agora contamos com um número crescente de alunos estrangeiros, em especial dos países da lusofonia” – disse João Luís de Sousa.
“Temos consciência dos riscos e das dificuldades que enfrentamos. Mas, em comparação com o ponto de partida há 39 anos atrás, hoje temos mais pessoas, melhores meios e um vasto número de profissionais, incluindo colunistas, autores de livros, formadores, gestores e especialistas em diversas áreas que não dependem diretamente de nós mas que participam e contribuem de forma ativa para os nossos projetos.
Esse grupo de centenas de pessoas representa um centro de conhecimento e de experiência praticamente único e é o nosso recurso mais valioso, dando-nos uma capacidade quase ilimitada de criar e disponibilizar produtos de qualidade dirigidos às empresas e aos profissionais” – acrescentou.
“Temos que continuar a merecer a confiança que em nós depositam e retribuir o seu empenho e dedicação, trabalhando com seriedade e rigor.
Temos que continuar a ser inconformados e manter o espírito de aventura, tal como há 39 anos atrás. O nosso evento de hoje é um exemplo do que é possível fazer em cooperação e com o apoio dos profissionais que connosco partilham ideias e projetos” – referiu.

Projeto nasceu num regresso de França
João Luís de Sousa agradeceu o apoio dos “sponsors” do evento e recordou que a Vida Económica teve na origem uma ligação forte com França.
“Numa viagem de automóvel entre França e Portugal surgiu a ideia de alargarmos o âmbito da publicação do ‘Boletim do Contribuinte’ que já existia na nossa empresa. Uma possibilidade seria ampliar a publicação que já existia. Mas o meu pai disse que seria melhor manter a vocação do Boletim do Contribuinte e fazer um novo jornal com um formato maior e com mais capacidade para tratar e transmitir informação aos profissionais e o projeto deveria avançar quase no imediato” – recordou.
Assim, a Vida Económica nasceu em andamento, num regresso de França, no interior da Espanha profunda.
“Foi em França que nos apercebemos da dinâmica e da importância da informação especializado e do vazio que então existia em Portugal. E para nós parecia claro que um jornal económico e empresarial poderia contribuir para o desenvolvimento do país, através de uma abordagem construtiva, fazendo pedagogia, transmitindo os bons exemplos de iniciativa das empresas, das organizações e das pessoas que nelas trabalham” –  resumiu João Luis de Sousa.

Prémios Vida Económica reconhecem desempenho
Na data de aniversário a Vida Económica atribuiu um conjunto de prémios a empresas e profissionais.
O Prémio “Carreira 2022” foi entregue a Manuel Pinheiro, que vai terminar um ciclo de 22 anos à frente dos destinos  da CVR dos Vinhos Verdes. Como aspetos mais marcantes do trabalho desenvolvido por Manuel Pinheiro, destaca-se o Acordo Alvarinho que alargou a denominação de origem a todas a região dos vinhos verdes, a criação de produtos inovadores como o vinho verde em lata, a profunda reconversão das vinhas financiada pelo Programa Vitis e a dinâmica de crescimento constante das exportações.
O Prémio “Internacionalização” foi atribuído à Schmitt Elevadores. Além de ser a única fábrica de elevadores existente em Portugal, a empresa exporta os seus produtos para vários países e tem desenvolvido uma atividade de exportação de serviços através do trabalho realizado por equipas de técnicos portugueses no estrangeiro.
O Prémio “Recursos Humanos” foi atribuído à Accenture Portugal. A empresa conta com cerca de 5000 empregos diretos no nosso país, tem uma equipa composta por mais de 50 nacionalidades e vem registando um forte crescimento do volume de emprego qualificado, desenvolvendo conhecimento e novas competências no nosso país.
O Prémio “Dedicação” foi atribuído a Maria José Teixeira. A colaboradora está na empresa há mais de 50 anos e continua a trabalhar a tempo inteiro na nossa atividade editorial.











Susana Almeida, 12/05/2022
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