Centro Empresarial da Feira acolhe cada vez mais empresas;

Câmara está disponível para facilitar instalação no território
Centro Empresarial da Feira acolhe cada vez mais empresas
“Temos que reconhecer que isto só foi possível graças à dinâmica da Câmara Municipal da Feira”, afirma Hugo Pinto, diretor do CEF.
O Centro Empresarial da Feira (CEF) iniciou atividade no final de 2017 e tem já uma taxa de ocupação na ordem dos 55%. A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira está a facilitar os licenciamentos e a instalação das novas empresas.
 
O centro empresarial localizado nas antigas instalações da fábrica de calçado Rohde, em Santa Maria da Feira, acolhe agora mais de 40 empresas, após um investimento na ordem dos 6,5 milhões de euros, revelou a administração.
Em causa está uma área total de 55 100 m2 quadrados adquirida em 2016 pelo Grupo Tagar, após a insolvência da que chegou a ser a maior empregadora nacional do setor do calçado.
Hugo Pinto é o diretor da nova estrutura e explica que, após 1,5 milhões de euros na aquisição do imóvel e mais cinco milhões na sua recuperação e requalificação, o Centro Empresarial da Feira (CEF) iniciou atividade no final de 2017 e tem já uma taxa de ocupação na ordem dos 55%.
“Neste momento temos ocupados 70% a 80% do que era a antiga Rohde e vamos adaptando novas áreas à medida que são requisitadas, mas ainda lá temos que investir mais dois a três milhões de euros e a nossa expectativa é que, no próximo ano, fiquemos com uma ocupação de 90% ou mais”, revela Hugo Pinto.
Além de vários profissionais liberais, entre as empresas instaladas no CEF inclui-se o centro logístico da Faurecia, a coordenação dos franchisings de restauração da McDonalds na região Norte, a multinacional brasileira de curtumes Codina, a construtora de parques eólicos Tecnorenova e a empresa de gestão rodoviária Intevial que trabalha com a Infraestruturas de Portugal.
 
CEF cria 120 postos 
de trabalho
 
Hugo Pinto não consegue especificar o investimento que essas e outras empresas já realizaram para instalação dos seus serviços no CEF, mas situa-o em “largos milhões de euros” e diz que terá contribuído para a criação de cerca de 120 postos de trabalho.
“Temos que reconhecer que isto só foi possível graças à dinâmica da Câmara Municipal da Feira. Já trabalhámos com a maioria dos concelhos do país e, para resolver qualquer assunto, foi sempre uma dor de cabeça, mas aqui temos que dar o mérito à autarquia pela sua agilização de processos, sobretudo a nível burocrático”, realça o diretor do CEF.
O presidente da Câmara da Feira, Emídio Sousa, reconhece que a sua estratégia tem sido “demonstrar aos investidores nacionais e estrangeiros que o concelho tem grandes condições para os acolher e que está disponível para facilitar a sua instalação no território”.
Isso tem passado não só por agilizar o tratamento de burocracias legais, mas também por “pôr os investidores que não conhecem a realidade da Feira - e muito menos a do país - a contactar com as entidades certas, sejam elas do Estado ou outras, para que assim possam estabelecer as parcerias que ajudam sempre no início do processo e que depois vão facilitar muito a mudança”.
 
Susana Almeida, 22/08/2019
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