Natal com peso e medida para portugueses
Um estudo feito pela Deloitte, abrangendo 13 países europeus e África do Sul, incluindo Portugal, revela um “otimismo contido” a nível nacional e “uma tendência de melhoria na Europa onde aumenta a confiança economia face a 2014”.
Os portugueses afirmam que irão gastar, em média, 315 euros por lar neste Natal, distribuídos por presentes (143J), alimentação e bebidas (118J) e eventos sociais (54J); acentua-se de forma significativa a relevância do mobile no processo de compra dos consumidores, afirmando 35% dos portugueses já ter utilizado um smartphone num processo de compra e 61% irá utilizar no futuro, sendo o maior registo na Europa, muito acima da média europeia de 47%. “Desde 2008 que as expetativas de orçamento para a quadra natalícia têm vindo a diminuir em Portugal. No entanto, em 2014 o orçamento real de gasto inverteu a trajetória de queda, tendo-se verificado um aumento real face ao ano de 2013. Em todo o caso, existe um novo padrão de gastos na quadra natalícia, passando dos J600 do período pré-ajustamento para um novo normal, cujo valor varia entre os J300 e J400”, destaca Nuno Netto, partner de consultoria da Deloitte. À semelhança do ano de 2014, o receio da deterioração da economia é o principal motivo para os europeus diminuírem os seus gastos no Natal, enquanto que para os portugueses a diminuição do rendimento líquido é o fator mais penalizador. O receio face ao futuro da economia é o segundo motivo para diminuir o orçamento de Natal.
Os portugueses que têm a expetativa de aumentar o seu orçamento nesta época festiva, referem as promoções (41%) como o principal incentivo para o fazerem. Na Europa, o principal motivo para aumentar os gastos no Natal é o desejo de evitar pensar na crise e tirar partido da quadra natalícia (39%).
Os portugueses que têm a expetativa de aumentar o seu orçamento nesta época festiva, referem as promoções (41%) como o principal incentivo para o fazerem. Na Europa, o principal motivo para aumentar os gastos no Natal é o desejo de evitar pensar na crise e tirar partido da quadra natalícia (39%).