Portugal conta com quase 2,6 milhões de pessoas em risco de pobreza
A pobreza continua a ser um problema grave no nosso país, apesar de se terem registado algumas melhorias. No ano passado, cerca de 2,595 milhões de pessoas estavam em risco de pobreza ou exclusão social.
Consequentemente, a taxa de pobreza ou exclusão social foi de 25,1%, menos 1,5% do que no ano anterior. Desse total, perto de 19% eram menores de 18 anos e 18% eram pessoas com 65 ou mais anos.
As condições habitacionais adversas, como o número de divisões habitáveis, a existência de instalações sanitárias e as condições físicas e de luminosidade do alojamento afetam mais frequentemente as pessoas em risco de pobreza e as famílias com crianças. Por sua vez, importa notar que a sobrecarga das despesas com habitação afetou quase um terço da população com menores rendimentos, no ano passado. O cálculo da taxa de privação severa das condições da habitação revela que 4,9% das pessoas se confrontaram com condições severas de privação habitacional, mais frequentemente nas áreas densamente povoadas. Cerca de 7,8% da população com menos de 18 anos vivia em privação habitacional severa, segundo o Instituto Nacional de Estatística.
Os resultados do inquérito referem ainda que a condição adversa é mais frequente nas famílias com crianças dependentes e nas famílias em situação de pobreza. A percentagem de famílias que vive com insuficiência de espaço habitacional reduz-se de forma determinante com o aumento do rendimento, mesmo para os níveis mais baixos. As pessoas com menores condições apontam problemas como a inexistência de instalação de banho ou duche no interior do alojamento, a falta de sanita com autoclismo no interior do alojamento, o teto que deixa passar água, a humidade nas paredes ou o apodrecimento das janelas ou do soalho, bem como luz natural insuficiente.
A carga mediana das despesas em habitação foi de 12,4%, no ano passado, menos 0,9% do que no ano anterior. Para a população em risco de pobreza, a mediana da carga das despesas em habitação foi de 26,5%, o que compara com os quase 29% de 2015, explica o INE, no âmbito dos resultados do Inquérito das Condições de Vida e Rendimento. O rendimento mediano para as pessoas em risco de pobreza era de pouco mais de 3800 euros por ano.
As condições habitacionais adversas, como o número de divisões habitáveis, a existência de instalações sanitárias e as condições físicas e de luminosidade do alojamento afetam mais frequentemente as pessoas em risco de pobreza e as famílias com crianças. Por sua vez, importa notar que a sobrecarga das despesas com habitação afetou quase um terço da população com menores rendimentos, no ano passado. O cálculo da taxa de privação severa das condições da habitação revela que 4,9% das pessoas se confrontaram com condições severas de privação habitacional, mais frequentemente nas áreas densamente povoadas. Cerca de 7,8% da população com menos de 18 anos vivia em privação habitacional severa, segundo o Instituto Nacional de Estatística.
Os resultados do inquérito referem ainda que a condição adversa é mais frequente nas famílias com crianças dependentes e nas famílias em situação de pobreza. A percentagem de famílias que vive com insuficiência de espaço habitacional reduz-se de forma determinante com o aumento do rendimento, mesmo para os níveis mais baixos. As pessoas com menores condições apontam problemas como a inexistência de instalação de banho ou duche no interior do alojamento, a falta de sanita com autoclismo no interior do alojamento, o teto que deixa passar água, a humidade nas paredes ou o apodrecimento das janelas ou do soalho, bem como luz natural insuficiente.
A carga mediana das despesas em habitação foi de 12,4%, no ano passado, menos 0,9% do que no ano anterior. Para a população em risco de pobreza, a mediana da carga das despesas em habitação foi de 26,5%, o que compara com os quase 29% de 2015, explica o INE, no âmbito dos resultados do Inquérito das Condições de Vida e Rendimento. O rendimento mediano para as pessoas em risco de pobreza era de pouco mais de 3800 euros por ano.