Alentejo quer duplicar as exportações
Com uma ótima apresentação do comissário português em Bruxelas, Carlos Moedas, realizou-se em Beja o encontro ‘Melhor Alentejo’, um movimento de cidadãos e empresários, para melhor utilizar o enorme potencial daquela região. Manuel Valadas, seu porta-voz, narrou como nasceu este movimento, que pode desenvolver não só a região, mas aumentar em muito as exportações do País.
Carlos Moedas deu vários exemplos de PME que nasceram no interior distante, como a Zara e que em duas décadas, pela sua qualidade, tornaram-se globais. “O que antes era longe, hoje é perto” disse, e mencionou que foram os criativos, corajosos e resilientes espanhóis e portugueses que iniciaram a globalização.
José Roquette falou da importância de projetos de longo prazo. O Alqueva foi planeado em 1965, mas somente em 2015, após 50 anos, está a cumprir a sua missão. Falou ainda dos problemas de financiamento de investimentos privados de longo prazo, travados por conjunturas advindas de atrasos na sua execução.
Os vinhos do Esporão são hoje referência mundial e o enoturismo tem um grande potencial. Já agora, aquela adega recebe várias camionetas de turistas por dia. Para rentabilizar, a Esporão fez parceria com duas outras empresas, para a distribuição do seu vinho.
António Silvestre disse que as uvas e os produtos agrícolas do Alentejo têm não só boa qualidade e competitividade, mas um sabor único, muito apreciado na Europa do Norte. Há décadas a Marks&Spencer organizou uma grande apresentação pela Europa e convidou apenas sete produtores de todo o mundo. A ‘Vale da Rosa’, com as suas uvas alentejanas, algumas espécies sem grainha, foi um deles.
Falaram ainda Mário Fernandes, da Infraestruturas de Portugal, Luís Cacho, do Porto de Sines, José Salema, da EDIA, e José Natário, do Aeroporto de Beja, entre muitos outros.
Conclui-se que o Alentejo pode exportar muito mais, sobretudo produtos agroalimentares e agroindustriais se for modernizada a ferrovia em bitola europeia, para levar a produção diretamente ao interior de França e Alemanha. E ainda se for construído um terminal de carga, para tornar o aeroporto de Beja um hub mundial para as grandes aeronaves com carga das Américas do Sul e Norte e da África Ocidental e de lá seguirem as pequenas para uns 20 aeroportos do interior da Europa Central e do Norte. Isto facilitaria a exportação de produtos frescos do Alentejo.
José Roquette falou da importância de projetos de longo prazo. O Alqueva foi planeado em 1965, mas somente em 2015, após 50 anos, está a cumprir a sua missão. Falou ainda dos problemas de financiamento de investimentos privados de longo prazo, travados por conjunturas advindas de atrasos na sua execução.
Os vinhos do Esporão são hoje referência mundial e o enoturismo tem um grande potencial. Já agora, aquela adega recebe várias camionetas de turistas por dia. Para rentabilizar, a Esporão fez parceria com duas outras empresas, para a distribuição do seu vinho.
António Silvestre disse que as uvas e os produtos agrícolas do Alentejo têm não só boa qualidade e competitividade, mas um sabor único, muito apreciado na Europa do Norte. Há décadas a Marks&Spencer organizou uma grande apresentação pela Europa e convidou apenas sete produtores de todo o mundo. A ‘Vale da Rosa’, com as suas uvas alentejanas, algumas espécies sem grainha, foi um deles.
Falaram ainda Mário Fernandes, da Infraestruturas de Portugal, Luís Cacho, do Porto de Sines, José Salema, da EDIA, e José Natário, do Aeroporto de Beja, entre muitos outros.
Conclui-se que o Alentejo pode exportar muito mais, sobretudo produtos agroalimentares e agroindustriais se for modernizada a ferrovia em bitola europeia, para levar a produção diretamente ao interior de França e Alemanha. E ainda se for construído um terminal de carga, para tornar o aeroporto de Beja um hub mundial para as grandes aeronaves com carga das Américas do Sul e Norte e da África Ocidental e de lá seguirem as pequenas para uns 20 aeroportos do interior da Europa Central e do Norte. Isto facilitaria a exportação de produtos frescos do Alentejo.