ISQ renova contrato com o ITER no valor de 7,5 milhões de euros
O ISQ acaba de renovar o contrato de QA/QC (Quality Assurance / Quality Control) com a F4E naquele que é o maior projeto de investigação científica internacional em curso e que pretende revolucionar a produção de energia no mundo.
Avaliado em 7,5 milhões de euros, o prolongamento do contrato, em vigor desde dezembro de 2015, “é uma prova do excelente trabalho que o ISQ está a desenvolver” e permitirá ao organismo nacional “estar presentes noutras componentes do projeto e ter contratos sucessivos ou até contratos maiores”, fruto da experiência adquirida, salienta Pedro Matias, presidente do ISQ.
Avaliado em 7,5 milhões de euros, o prolongamento do contrato, em vigor desde dezembro de 2015, “é uma prova do excelente trabalho que o ISQ está a desenvolver” e permitirá ao organismo nacional “estar presentes noutras componentes do projeto e ter contratos sucessivos ou até contratos maiores”, fruto da experiência adquirida, salienta Pedro Matias, presidente do ISQ.
A renovação do contrato, no valor de 7,5 milhões de euros, para controlo de qualidade desta fase do projeto “significa mais um incentivo para o ISQ concorrer aos financiamentos das fases seguintes”, começa por dizer Pedro Matias. Em declarações à “Vida Económica”, o presidente do ISQ garante ainda que o organismo pretende também “estar presentes noutras componentes do projeto e ter contratos sucessivos ou até contratos maiores”, pois ao longo dos anos “vamos acumulando cada vez mais conhecimento e competências complementares”.
Paralelamente, o responsável lembra ainda que o foco do ISQ, além de científico, é também comercial. “Uma vez que o ISQ é uma entidade privada, tem de ser competitiva e autossuficiente. Assim, através desta renovação, o ISQ pretende conseguir conhecimento para aplicar no mercado, com novas soluções para os clientes”.
Por tudo isto, Pedro Matias faz um balanço “muito positivo” da participação do ISQ no ITER e indica que recentemente, uma das “nossas equipas esteve em Cadarache, nas instalações onde está a ser construído o reator (Tokamak) e obtivemos um feedback ótimo do nosso trabalho”. A própria renovação do contrato “é uma prova do excelente trabalho que o ISQ está a desenvolver”. Nesse sentido, a presença do ISQ em Kourou, onde se desenvolvem ensaios ao veículo espacial Ariane, os trabalhos no CERN e na Agência Espacial Europeia (ESA) e, até mesmo os trabalhos no Observatório do Sul da Europa (ESO), onde será construído o maior telescópio do mundo, mostram que o ISQ tem efetivamente um currículo extraordinário nestas áreas”, frisa o presidente do ISQ.
Equipa com 17 técnicos
Questionado sobre o que faz na prática o ISQ no âmbito deste projeto, Pedro Matias explica que o organismo nacional assegura o controlo de qualidade da fabricação de todos os equipamentos principais do reator de fusão nuclear, o que envolverá algumas dezenas de engenheiros e técnicos especializados em diferentes áreas. Para tal, o ISQ tem desenvolvido trabalho no projeto ITER com uma equipa permanente composta por 17 técnicos, entre portugueses, chineses e espanhóis. Possui ainda uma bolsa de técnicos para spots (trabalhos de curta duração).
Porém, nem tudo é fácil pois a dimensão do projeto é proporcional ao grau de complexidade do mesmo. Nesse sentido, “a inovação é o principal desafio, pois existem determinados componentes que nunca foram fabricados”. Para além disso, a “dimensão desses componentes é também outro importante desafio pois existe a necessidade de soldar peças com 50 metros de largura com uma tolerância mínima de erro (distorções entre peças têm de ser mínimas)”. “Os anéis do Tokamak que estão a ser construídos traduzem aquilo a que eu chamo de ‘falha única’. Se for detetado algum problema após a montagem o objeto já não serve para nada e um anel demora um ano e meio a produzir, ou seja, imenso tempo. É aqui que conseguimos perceber a importância do ISQ no supervisionamento e controlo de todos os trabalhos desenvolvidos no ITER”, remata o presidente do ISQ.
Contrato de seis anos
Avaliado em 7,5 milhões de euros, o contrato agora renovado terá uma duração máxima de seis anos, findos os quais não poderá ocorrer renovação do mesmo. Nessa altura, será aberto um novo concurso público internacional e aí o “ISQ vai concorrer novamente com uma proposta de valor muito forte. Acredito que reunirá todas as competências para ganhar novamente o concurso, tendo em conta a valia técnica, a experiência espacial que o ISQ tem e o bom trabalho que tem desenvolvido até aqui”, remata Pedro Matias.
O Grupo ISQ tem mais de 1400 colaboradores em todo o Mundo (800 dos quais em Portugal), está presente em cerca de 20 países, possui 16 Laboratórios Acreditados e presta mais de 250 serviços especializados a mais de 1200 parceiros e clientes. E é a maior infraestrutura tecnológica privada em Portugal e já participou em mais de 400 projetos internacionais de Investigação e Desenvolvimento.
Paralelamente, o responsável lembra ainda que o foco do ISQ, além de científico, é também comercial. “Uma vez que o ISQ é uma entidade privada, tem de ser competitiva e autossuficiente. Assim, através desta renovação, o ISQ pretende conseguir conhecimento para aplicar no mercado, com novas soluções para os clientes”.
Por tudo isto, Pedro Matias faz um balanço “muito positivo” da participação do ISQ no ITER e indica que recentemente, uma das “nossas equipas esteve em Cadarache, nas instalações onde está a ser construído o reator (Tokamak) e obtivemos um feedback ótimo do nosso trabalho”. A própria renovação do contrato “é uma prova do excelente trabalho que o ISQ está a desenvolver”. Nesse sentido, a presença do ISQ em Kourou, onde se desenvolvem ensaios ao veículo espacial Ariane, os trabalhos no CERN e na Agência Espacial Europeia (ESA) e, até mesmo os trabalhos no Observatório do Sul da Europa (ESO), onde será construído o maior telescópio do mundo, mostram que o ISQ tem efetivamente um currículo extraordinário nestas áreas”, frisa o presidente do ISQ.
Equipa com 17 técnicos
Questionado sobre o que faz na prática o ISQ no âmbito deste projeto, Pedro Matias explica que o organismo nacional assegura o controlo de qualidade da fabricação de todos os equipamentos principais do reator de fusão nuclear, o que envolverá algumas dezenas de engenheiros e técnicos especializados em diferentes áreas. Para tal, o ISQ tem desenvolvido trabalho no projeto ITER com uma equipa permanente composta por 17 técnicos, entre portugueses, chineses e espanhóis. Possui ainda uma bolsa de técnicos para spots (trabalhos de curta duração).
Porém, nem tudo é fácil pois a dimensão do projeto é proporcional ao grau de complexidade do mesmo. Nesse sentido, “a inovação é o principal desafio, pois existem determinados componentes que nunca foram fabricados”. Para além disso, a “dimensão desses componentes é também outro importante desafio pois existe a necessidade de soldar peças com 50 metros de largura com uma tolerância mínima de erro (distorções entre peças têm de ser mínimas)”. “Os anéis do Tokamak que estão a ser construídos traduzem aquilo a que eu chamo de ‘falha única’. Se for detetado algum problema após a montagem o objeto já não serve para nada e um anel demora um ano e meio a produzir, ou seja, imenso tempo. É aqui que conseguimos perceber a importância do ISQ no supervisionamento e controlo de todos os trabalhos desenvolvidos no ITER”, remata o presidente do ISQ.
Contrato de seis anos
Avaliado em 7,5 milhões de euros, o contrato agora renovado terá uma duração máxima de seis anos, findos os quais não poderá ocorrer renovação do mesmo. Nessa altura, será aberto um novo concurso público internacional e aí o “ISQ vai concorrer novamente com uma proposta de valor muito forte. Acredito que reunirá todas as competências para ganhar novamente o concurso, tendo em conta a valia técnica, a experiência espacial que o ISQ tem e o bom trabalho que tem desenvolvido até aqui”, remata Pedro Matias.
O Grupo ISQ tem mais de 1400 colaboradores em todo o Mundo (800 dos quais em Portugal), está presente em cerca de 20 países, possui 16 Laboratórios Acreditados e presta mais de 250 serviços especializados a mais de 1200 parceiros e clientes. E é a maior infraestrutura tecnológica privada em Portugal e já participou em mais de 400 projetos internacionais de Investigação e Desenvolvimento.
Portugal vai acolher a próxima Assembleia Geral da CEOC
A CEOC – International Confederation of Inspection and Certification Organisations, organização internacional que agrega as principais empresas e entidades europeias na área da certificação e inspeção, acaba de anunciar a escolha da cidade de Lisboa para acolher a próxima assembleia geral da organização, a ter lugar em junho de 2018. Eleito recentemente membro do “Board of Directors” desta Confederação Internacional, Pedro Matias, presidente do ISQ, revela que a candidatura de Portugal ganhou por unanimidade e que esta “é uma conquista relevante para o país”, uma vez que este organismo junta empresas com atividade em mais de 100 países, entre as quais se destacam a SGS, Bureau Veritas, Intertek, Dekra, TUV, Eurofins, Applus, entre outras, que disputam um mercado mundial de serviços estimado em mais de 200 mil milhões de euros. A CEOC é assim, a Confederação que agrega grande parte destas entidades e faz a ligação com os serviços das Instituições Europeias e da Comissão Europeia, Associações Empresariais, Associações de Consumidores e Entidades de Standars e Acreditação. Em Portugal um dos principais atores deste sector é o ISQ, e segundo Pedro Matias “é preciso, cada vez mais, colocar portugueses em lugares chave a nível internacional e onde as decisões de hoje têm um enorme impacto na indústria e na economia de amanhã”. Com a “digitalização da economia grande parte dos standards e das normas internacionais vão ser alteradas. É uma revolução o que aí vem”. |