Aumento da carga fiscal
A carga fiscal subiu em 2017 para o valor mais elevado, pelo menos, dos últimos 22 anos, confirmou o Instituto Nacional de Estatística (INE). Contudo, o peso dos impostos e contribuições sociais em Portugal continua a ser mais baixo do que a média verificada na União Europeia.
No ano passado, a carga fiscal atingiu os 34,7% do PIB. Este indicador mede o peso dos impostos e das contribuições sociais. Ainda assim, e apesar do recorde, na comparação com os restantes países europeus Portugal não tem dos valores mais elevados.
No ano passado, a carga fiscal atingiu os 34,7% do PIB. Este indicador mede o peso dos impostos e das contribuições sociais. Ainda assim, e apesar do recorde, na comparação com os restantes países europeus Portugal não tem dos valores mais elevados.
O INE faz as contas retirando os impostos recebidos pelas instituições da União Europeia e conclui que o peso em Portugal é de 34,6%, quando a média da União Europeia atinge os 39,3%.
De acordo com o INE, "Em 2017, Portugal foi o 12.º país com menor carga fiscal, um pouco acima de Espanha (33,9%), mas inferior, por exemplo, à Grécia (39,2%) e Itália (42,2%)," assinala o organismo de estatísticas. A Dinamarca é o país que apresenta uma carga fiscal mais elevada (chegou aos 47,1%), enquanto a Irlanda tem o peso mais baixo: 22,6%.
Ainda segundo dados divulgados pelo INE, os impostos diretos subiram 3,3%, os impostos indiretos aumentaram 6,1% e as contribuições sociais avançaram 6%.
Dentro dos impostos diretos, o destaque vai para o IRC, que subiu 10,2%, enquanto a receita de IRS se manteve "praticamente ao mesmo nível". Esta evolução foi conseguida apesar de o Governo não ter mexido na taxa do IRC, mas ter diminuído o IRS, através da eliminação progressiva da sobretaxa.
Já no que toca aos impostos indiretos, a coleta de IVA subiu 6,4%. Também sobressai o aumento de 31,6% da receita arrecadada com o imposto municipal sobre transmissões onerosas de imóveis (IMT), a subida de 12,7% na receita do imposto sobre veículos e mais 4% na coleta do imposto sobre tabaco.
A receita do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos aumentou 2,4%. Além disso, "as receitas com o imposto municipal sobre imóveis, devido à cobrança do adicional do IMI, regressaram a variações positivas, tendo aumentado 8,7%", soma o INE.
As contribuições sociais efetivas cresceram 6,0%, resultado que foi influenciado pelo crescimento do emprego e, em menor grau, pela reversão integral da medida de redução das remunerações dos trabalhadores da administração pública.
De acordo com o INE, "Em 2017, Portugal foi o 12.º país com menor carga fiscal, um pouco acima de Espanha (33,9%), mas inferior, por exemplo, à Grécia (39,2%) e Itália (42,2%)," assinala o organismo de estatísticas. A Dinamarca é o país que apresenta uma carga fiscal mais elevada (chegou aos 47,1%), enquanto a Irlanda tem o peso mais baixo: 22,6%.
Ainda segundo dados divulgados pelo INE, os impostos diretos subiram 3,3%, os impostos indiretos aumentaram 6,1% e as contribuições sociais avançaram 6%.
Dentro dos impostos diretos, o destaque vai para o IRC, que subiu 10,2%, enquanto a receita de IRS se manteve "praticamente ao mesmo nível". Esta evolução foi conseguida apesar de o Governo não ter mexido na taxa do IRC, mas ter diminuído o IRS, através da eliminação progressiva da sobretaxa.
Já no que toca aos impostos indiretos, a coleta de IVA subiu 6,4%. Também sobressai o aumento de 31,6% da receita arrecadada com o imposto municipal sobre transmissões onerosas de imóveis (IMT), a subida de 12,7% na receita do imposto sobre veículos e mais 4% na coleta do imposto sobre tabaco.
A receita do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos aumentou 2,4%. Além disso, "as receitas com o imposto municipal sobre imóveis, devido à cobrança do adicional do IMI, regressaram a variações positivas, tendo aumentado 8,7%", soma o INE.
As contribuições sociais efetivas cresceram 6,0%, resultado que foi influenciado pelo crescimento do emprego e, em menor grau, pela reversão integral da medida de redução das remunerações dos trabalhadores da administração pública.