Habitações existentes representam 84,9% das vendas nacionais
Vendem-se mais imóveis de habitação e por valores cada vez mais altos. Lisboa e Porto concentram mais de metade do negócio imobiliário do país neste segmento. O Alentejo e a Área Metropolitana de Lisboa foram as únicas regiões a evidenciar um crescimento homólogo acima da média nacional. No último trimestre de 2018 e comparativamente ao período homólogo do ano anterior, venderam-se mais 18,4% de habitações, num total de 45 mil, a nível nacional, atingindo 6,3 mil milhões de euros.
Entre julho e setembro de 2018 transacionaram-se 45 935 habitações, mais 18,4% que em idêntico período do ano anterior e um acréscimo de 0,7% por comparação com o trimestre precedente, revela o INE.
As transações de habitações existentes representaram a maioria das vendas (84,9%) tendo totalizado 38 988 unidades, traduzindo-se num crescimento homólogo de 18,6%. Relativamente às habitações novas, registaram-se 6947 transações, mais 17,4% por comparação com o terceiro trimestre de 2017. Um facto que não surpreende Luís Lima, presidente da APEMIP: “É natural que as habitações usadas tenham uma maior representatividade no mercado, porque o stock de casas novas é muito escasso, o que faz com que o mercado de usados tenha maior dinâmica. Tal vai ao encontro do que tenho vindo a afirmar quando digo que é urgente que haja construção nova, sobretudo a preços acessíveis, que possam dar resposta à procura crescente que hoje existe para a classe média”.
A região Norte, pelo segundo trimestre consecutivo, apresentou mais de 13 mil transações, enquanto o Centro, pela primeira vez, ultrapassou o limiar das oito mil vendas. No Alentejo transacionaram-se 2762 habitações, mais 83 do que o anterior máximo observado no trimestre anterior.
Transações ultrapassam 6,3 mil milhões de euros
As transações realizadas totalizaram 6,3 mil milhões de euros, mais 29,1% do que o registado no terceiro trimestre de 2017, tendo 5,1 mil milhões de euros correspondido a transações de habitações existentes e 1,2 mil milhões de euros a habitações novas. No período em análise, o valor total apurado representou um aumento de 29,1% em termos homólogos e de 1,4% por comparação com o trimestre anterior.
A Área Metropolitana de Lisboa concentrou 49,6% do valor total das habitações transacionadas, o que representa um novo máximo da série e um aumento de 2,1 p.p. na quota relativa face ao mesmo trimestre do ano transato. Nesta região foi igualmente observado um novo valor máximo trimestral das transações realizadas, mais de 3,1 mil milhões de euros. Situação idêntica observou-se no Norte, com um total de 1,4 mil milhões de euros, e no Alentejo, onde os alojamentos vendidos atingiram 236 milhões de euros.
O Alentejo e a Área Metropolitana de Lisboa foram as únicas regiões a evidenciar um crescimento homólogo no número e no valor das transações acima da média nacional. No que respeita ao número de transações, o Alentejo e a Área Metropolitana de Lisboa registaram taxas de variação de 27,2% e 23,2%, respetivamente. Em valor, as referidas regiões cresceram 39,8% e 35,0%, pela mesma ordem.
Licenças camarárias aumentam 19,7%
No terceiro trimestre de 2018, as licenças de construção nova e reabilitação habitacional emitidas pelas câmaras municipais desde o início do ano até ao final do mês de setembro totalizaram 10 910, o que traduz um aumento de 19,7% em termos homólogos, revela a Síntese Estatística da Habitação da AICCOPN. O número de fogos em construções novas licenciados até ao final de 2018, aumentou 35,2%, em termos homólogos para um total de 14 347 habitações.
Crédito à habitação continua a subir
Ainda segundo o boletim da AICCOPN, em setembro, o novo crédito concedido para aquisição de habitação cresceu 6,9%, em termos homólogos, o menor ritmo dos últimos 49 meses. Em termos acumulados desde o início do ano e apesar do abrandamento, o novo crédito ainda mantém um forte crescimento, com uma variação de 22,6%, em termos homólogos. Relativamente ao stock de crédito concedido às empresas do setor da construção e imobiliário, registou-se, em setembro, uma diminuição de 4,0% em termos homólogos.
Bancos fixam preço por m2 em 1205 euros
No final do terceiro trimestre, o valor médio da avaliação bancária na habitação atingiu os 1205 euros por m2, valor que traduz um novo máximo, em resultado de um aumento de 6,2% em termos homólogos. Nos apartamentos, assistiu-se a uma subida de 6,0%, para 1264 euros, e nas moradias de 5,7%, para 1111 euros, em termos homólogos.
Região Centro em destaque
Em termos de fogos licenciados em construções novas até setembro, o estudo da AICCOPN destaca a Região Centro, onde se observou um aumento de 23,4%. Destes, 68,3% são de tipologia T3 ou superior, 21,4% de tipologia T2 e 10,3% de tipologias inferiores. Quanto aos valores de avaliação bancária na habitação nesta região, verificou-se, em setembro, um aumento em termos homólogos, de 5,6% e para 997J euros por m2.
As transações de habitações existentes representaram a maioria das vendas (84,9%) tendo totalizado 38 988 unidades, traduzindo-se num crescimento homólogo de 18,6%. Relativamente às habitações novas, registaram-se 6947 transações, mais 17,4% por comparação com o terceiro trimestre de 2017. Um facto que não surpreende Luís Lima, presidente da APEMIP: “É natural que as habitações usadas tenham uma maior representatividade no mercado, porque o stock de casas novas é muito escasso, o que faz com que o mercado de usados tenha maior dinâmica. Tal vai ao encontro do que tenho vindo a afirmar quando digo que é urgente que haja construção nova, sobretudo a preços acessíveis, que possam dar resposta à procura crescente que hoje existe para a classe média”.
A região Norte, pelo segundo trimestre consecutivo, apresentou mais de 13 mil transações, enquanto o Centro, pela primeira vez, ultrapassou o limiar das oito mil vendas. No Alentejo transacionaram-se 2762 habitações, mais 83 do que o anterior máximo observado no trimestre anterior.
Transações ultrapassam 6,3 mil milhões de euros
As transações realizadas totalizaram 6,3 mil milhões de euros, mais 29,1% do que o registado no terceiro trimestre de 2017, tendo 5,1 mil milhões de euros correspondido a transações de habitações existentes e 1,2 mil milhões de euros a habitações novas. No período em análise, o valor total apurado representou um aumento de 29,1% em termos homólogos e de 1,4% por comparação com o trimestre anterior.
A Área Metropolitana de Lisboa concentrou 49,6% do valor total das habitações transacionadas, o que representa um novo máximo da série e um aumento de 2,1 p.p. na quota relativa face ao mesmo trimestre do ano transato. Nesta região foi igualmente observado um novo valor máximo trimestral das transações realizadas, mais de 3,1 mil milhões de euros. Situação idêntica observou-se no Norte, com um total de 1,4 mil milhões de euros, e no Alentejo, onde os alojamentos vendidos atingiram 236 milhões de euros.
O Alentejo e a Área Metropolitana de Lisboa foram as únicas regiões a evidenciar um crescimento homólogo no número e no valor das transações acima da média nacional. No que respeita ao número de transações, o Alentejo e a Área Metropolitana de Lisboa registaram taxas de variação de 27,2% e 23,2%, respetivamente. Em valor, as referidas regiões cresceram 39,8% e 35,0%, pela mesma ordem.
Licenças camarárias aumentam 19,7%
No terceiro trimestre de 2018, as licenças de construção nova e reabilitação habitacional emitidas pelas câmaras municipais desde o início do ano até ao final do mês de setembro totalizaram 10 910, o que traduz um aumento de 19,7% em termos homólogos, revela a Síntese Estatística da Habitação da AICCOPN. O número de fogos em construções novas licenciados até ao final de 2018, aumentou 35,2%, em termos homólogos para um total de 14 347 habitações.
Crédito à habitação continua a subir
Ainda segundo o boletim da AICCOPN, em setembro, o novo crédito concedido para aquisição de habitação cresceu 6,9%, em termos homólogos, o menor ritmo dos últimos 49 meses. Em termos acumulados desde o início do ano e apesar do abrandamento, o novo crédito ainda mantém um forte crescimento, com uma variação de 22,6%, em termos homólogos. Relativamente ao stock de crédito concedido às empresas do setor da construção e imobiliário, registou-se, em setembro, uma diminuição de 4,0% em termos homólogos.
Bancos fixam preço por m2 em 1205 euros
No final do terceiro trimestre, o valor médio da avaliação bancária na habitação atingiu os 1205 euros por m2, valor que traduz um novo máximo, em resultado de um aumento de 6,2% em termos homólogos. Nos apartamentos, assistiu-se a uma subida de 6,0%, para 1264 euros, e nas moradias de 5,7%, para 1111 euros, em termos homólogos.
Região Centro em destaque
Em termos de fogos licenciados em construções novas até setembro, o estudo da AICCOPN destaca a Região Centro, onde se observou um aumento de 23,4%. Destes, 68,3% são de tipologia T3 ou superior, 21,4% de tipologia T2 e 10,3% de tipologias inferiores. Quanto aos valores de avaliação bancária na habitação nesta região, verificou-se, em setembro, um aumento em termos homólogos, de 5,6% e para 997J euros por m2.