Portugal cresce menos do que Espanha e Grécia
Portugal é um dos países mais vulneráveis ao abrandamento da economia mundial. As previsões apresentadas na Conferência Coface Risco País apontam uma quebra de crescimento da economia portuguesa para um nível inferior a países como Espanha, Irlanda, Polónia e mesmo Grécia.
Em 2019, a Coface antecipa para Portugal um crescimento de 1,8%, após ter crescido 2,8% em 2017 e 2% em 2018.
Com o abrandamento da economia Portugal será ultrapassado em taxa de crescimento pela Grécia, o que acontece pela primeira vez nos últimos 10 anos.
A previsão para 2019 segue a tendência verificada no ano passado. Portugal cresceu 2%, enquanto a Irlanda cresceu 4,1% e a Polónia 5%. Espanha também cresceu acima de Portugal, com uma taxa de 2,8%.
Em 2019, a Coface antecipa para Portugal um crescimento de 1,8%, após ter crescido 2,8% em 2017 e 2% em 2018.
Com o abrandamento da economia Portugal será ultrapassado em taxa de crescimento pela Grécia, o que acontece pela primeira vez nos últimos 10 anos.
A previsão para 2019 segue a tendência verificada no ano passado. Portugal cresceu 2%, enquanto a Irlanda cresceu 4,1% e a Polónia 5%. Espanha também cresceu acima de Portugal, com uma taxa de 2,8%.
Riscos políticos acrescidos
“As empresas europeias enfrentam riscos de crédito acrescidos” – afirmou Xavier Durand.
O CEO da Coface destacou os riscos políticos que resultam das medidas protecionistas e a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.
Segundo referiu, a economia americana está a crescer em pleno vigor, beneficiando da redução dos impostos.
Ao contrário do que aconteceu anteriormente, é a Europa que agora enfrenta mais dificuldade de crescimento.
A Coface prevê que o número de insolvências de empresas vai aumentar em 20 dos 26 países europeus analisados, atingindo 1,2% na zona euro e 6,5% na Europa Central. O risco de crédito acrescido para a empresas deve-se “ao abrandamento cíclico e às incertezas políticas persistentes”.
O setor automóvel é particularmente afetado. Depois de um ciclo de crescimento com cerca de oito anos, esta indústria revela sinais de enfraquecimento.
A necessidade de investimento, a concorrência acrescida, a mudança dos hábitos dos consumidores, a adaptação necessária às normas ambientais devem acontecer num contexto de aproximação à maturidade do mercado chinês e de aumento do protecionismo. Esta evolução levam a Coface alterar a notação da indústria automóvel para “risco médio” na quase totalidade dos países da Europa e para “risco elevado” na América do Norte e na América Latina.