Empresas têm mais crédito e menos incumprimento
Os empréstimos concedidos pelos bancos às empresas apresentaram, em dezembro de 2018, uma taxa de variação anual de 0,3% – revela o último Boletim Estatístico do Banco de, Portugal. “Este indicador não era positivo desde maio de 2011” – refere o Banco de Portugal. Ao longo dos últimos sete anos, o crédito bancário às empresas esteve sempre a contrair, mês após mês, tendo atingido em 2018 um mínimo histórico de 69082 milhões de euros. Nos últimos dois anos, a quebra no financiamento bancário às empresas ultrapassou 6000 milhões de euros.
O primeiro aumento do crédito concedido às empresas é acompanhado por uma redução significativa do incumprimento. Pela primeira desde a crise económica, o rácio de incumprimento é inferior a 10%. Entre dezembro de 2016 e dezembro 2018, a percentagem de crédito vencido diminuiu de 15,2% para 9,6%.
Apesar do primeiro aumento do crédito concedido, a evolução é modesta em comparação com a média da zona Euro, onde o financiamento às empresas tem um crescimento próximo dos 3%.
Por outro lado, o aumento do crédito apenas se verifica no segmento das microempresas. Nas pequenas, médias e grandes empresas o financiamento bancário continuou a contrair.
As microempresas já representam 31% da carteira total do crédito dos bancos. As grandes empresas pesam apenas 15% no financiamento bancário à atividade empresarial (ver quadro).
Taxas de juro mais baixas
As empresas estão a conseguir mais financiamento bancário e em condições mais favoráveis. No crédito às empresas, a taxa média de juro, em dezembro passado, foi de 2,46%. A evolução do custo foi favorável para as PME, tendo a taxa média dos financiamentos até um milhão de euros atingido o valor mais baixo de sempre, com 2,67% ao ano. Pelo contrário, para as operações acima de um milhão de euros, a taxa média de juro subiu para 2,20%.
A comparação entre Portugal e a Zona Euro mostra que nos financiamentos até um milhão de euros as empresas portuguesas pagam cerca de 30% mais que as congéneres europeias e as grandes empresas têm um custo cerca de 60% acima das empresas europeias.
No crédito à habitação a particulares, que representa o maior volume do crédito concedido pelos bancos, a taxa média de juro foi de 1,51%.
Apesar do primeiro aumento do crédito concedido, a evolução é modesta em comparação com a média da zona Euro, onde o financiamento às empresas tem um crescimento próximo dos 3%.
Por outro lado, o aumento do crédito apenas se verifica no segmento das microempresas. Nas pequenas, médias e grandes empresas o financiamento bancário continuou a contrair.
As microempresas já representam 31% da carteira total do crédito dos bancos. As grandes empresas pesam apenas 15% no financiamento bancário à atividade empresarial (ver quadro).
Taxas de juro mais baixas
As empresas estão a conseguir mais financiamento bancário e em condições mais favoráveis. No crédito às empresas, a taxa média de juro, em dezembro passado, foi de 2,46%. A evolução do custo foi favorável para as PME, tendo a taxa média dos financiamentos até um milhão de euros atingido o valor mais baixo de sempre, com 2,67% ao ano. Pelo contrário, para as operações acima de um milhão de euros, a taxa média de juro subiu para 2,20%.
A comparação entre Portugal e a Zona Euro mostra que nos financiamentos até um milhão de euros as empresas portuguesas pagam cerca de 30% mais que as congéneres europeias e as grandes empresas têm um custo cerca de 60% acima das empresas europeias.
No crédito à habitação a particulares, que representa o maior volume do crédito concedido pelos bancos, a taxa média de juro foi de 1,51%.