Indústria europeia resiste à crise sanitária
O crescimento do setor industrial da Zona Euro terminou o ano num recorde de mais de dois anos e meio. O que significa que a economia foi menos penalizada pela pandemia do que no início do exercício, de acordo com a consultora Markit.
O índice, em dezembro fixou-se em 55,2 pontos, o nível mais elevado desde Maio de 2018, contra os 53,8 do mês anterior. Importa ter em conta que a Alemanha teve um papel decisivo enquanto motor da economia europeia, sendo que ao contrário do que aconteceu no segmento dos serviços, a maioria das fábricas manteve as portas abertas nos últimos meses. Neste contexto, o quarto trimestre tende a resistir melhor à pandemia do que o segundo, sobretudo devido ao bom desempenho do setor industrial. As encomendas à indústria alemã registaram um forte aumento, em dezembro, refletindo, em parte, o pico da procura por parte do Reino Unido, antes do fim do período de transição do Brexit. Apesar deste crescimento, a mão de obra continuou a descer, ainda que a um ritmo mais lento.
O setor industrial da Alemanha acelerou o crescimento, no mês em análise, apesar de se terem intensificado as regras de confinamento. O índice foi assim de 58,3 pontos, o mais elevado desde Fevereiro de 2018, o que compara com os 57,8 de novembro, bastante acima da fasquia que marca uma contração. Entretanto, na sua maioria, os empresários estão claramente otimistas quanto ao que irá suceder ao longo deste ano. Por seu lado, a indústria francesa também deu sinais animadores, tendo passado de uma situação de recessão, em novembro, para a recuperação no último mês do ano (de 49,6 para 51,1 pontos). Também neste caso, os empresários estão otimistas relativamente ao presente exercício, com a vacinação em massa. A Itália apresentou mais um mês de crescimento, tendo sido o sexto consecutivo, pelo que a indústria se está a expandir, depois de ter atingido o fundo nos meses de confinamento absoluto. Quanto à Espanha, uma das economias mais penalizadas, o setor industrial dá também sinais de recuperação, depois de alguns meses consecutivos de quebra.
O setor industrial da Alemanha acelerou o crescimento, no mês em análise, apesar de se terem intensificado as regras de confinamento. O índice foi assim de 58,3 pontos, o mais elevado desde Fevereiro de 2018, o que compara com os 57,8 de novembro, bastante acima da fasquia que marca uma contração. Entretanto, na sua maioria, os empresários estão claramente otimistas quanto ao que irá suceder ao longo deste ano. Por seu lado, a indústria francesa também deu sinais animadores, tendo passado de uma situação de recessão, em novembro, para a recuperação no último mês do ano (de 49,6 para 51,1 pontos). Também neste caso, os empresários estão otimistas relativamente ao presente exercício, com a vacinação em massa. A Itália apresentou mais um mês de crescimento, tendo sido o sexto consecutivo, pelo que a indústria se está a expandir, depois de ter atingido o fundo nos meses de confinamento absoluto. Quanto à Espanha, uma das economias mais penalizadas, o setor industrial dá também sinais de recuperação, depois de alguns meses consecutivos de quebra.