4 factos sobre crédito habitação que precisa de saber
O processo de crédito habitação envolve conceitos e informações que quem está no processo de comprar casa muitas vezes desconhece.
Mas este processo aparentemente complexo, pode ser simplificado e há 4 factos fundamentais sobre crédito habitação que se forem do seu conhecimento vão facilitar e muito, o processo de decisão. Saiba quais são.
Mas este processo aparentemente complexo, pode ser simplificado e há 4 factos fundamentais sobre crédito habitação que se forem do seu conhecimento vão facilitar e muito, o processo de decisão. Saiba quais são.
1.Não basta saber qual é o spread
Poderíamos dizê-lo mil vezes e mesmo assim, nunca seriam suficientes: escolher a proposta de crédito habitação com menor spread não é sinónimo de escolher a proposta com menores custos.
O spread é apenas um dos custos de crédito habitação, entre muitos outros, pelo que, não faz sentido que ao escolher uma proposta se foque apenas no spread.
Contrariamente ao spread, o MTIC e a TAEG representam a totalidade dos custos do crédito habitação, sendo por isso melhores indicadores para comparar propostas e escolher o crédito habitação mais adequado às suas necessidades.
MTIC significa Montante Total Imputado ao Consumidor, representa a junção do montante total do crédito a pagar a todos os custos associados a esse crédito (juros, comissões bancárias, impostos e outros encargos).
Por sua vez, a TAEG (Taxa Anual de Encargos Efetiva Global) contempla também todos os custos envolvidos na operação de crédito habitação, ou seja:
Portanto, se quer escolher a proposta mais em conta, é nestes indicadores que se deve focar e não no spread.
Algo que muitas pessoas consideram um facto, mas que na verdade não é, é a ideia de que só é possível aprovar um crédito habitação numa entidade financeira se se abrir lá conta, domiciliar o ordenado e outros pagamentos.
Tal pode ser verdade na grande maioria dos Bancos, mas na UCI, por exemplo, uma entidade especialista em crédito habitação, os clientes podem usar a conta da sua preferência (sem terem que mudar nada ou abrir nova conta) para pagamento da prestação do crédito habitação.
Desta forma, elimina-se mais uma etapa desnecessária e burocrática do crédito habitação, que ainda por cima, nos dias de hoje, representa custos com a gestão de mais uma conta, ter de alterar a forma de receber ou domiciliar o ordenado e até um número de contactos desnecessários com entidades para alterar a forma de pagamento.
Muitos Bancos sugerem aos clientes a aquisição de produtos adicionais ao crédito habitação, para poderem aceder a um spread mais baixo.
A questão é que, como já vimos, o spread não é o único custo do crédito habitação e esses produtos podem também implicar custos que não compensem a redução do spread. É por isso importante olhar para o MTIC e a TAEG com e sem esses produtos antes de tomar a decisão.
Outra questão a ter em conta relativamente a este ponto é que estes produtos constituem um compromisso adicional, ou seja, ao fazer depender destes produtos a descida do spread, se em algum momento durante o prazo do empréstimo precisar de cancelar um desses produtos, isso significa que passará do spread contratado (obtido com os produtos) para o spread base (que passa a vigorar se não mantiver esses produtos), perdendo assim a vantagem.
Por isso, pense bem se precisa desses produtos ou se é preferível falar com uma entidade como a UCI com a qual contrata apenas o crédito habitação e sem a necessidade de produtos adicionais que provavelmente não precisa.
Ao ter estes factos sobre o crédito habitação em mente, estará numa melhor posição para analisar diferentes propostas e tomar uma decisão mais consciente e informada.
Lembre-se: faça perguntes, questione a informação que lhe é transmitida, compare, peça ajuda, tenha uma atitude ativa para garantir que toma a decisão certa para si.
Quer saber mais? Fale com um especialista em crédito habitação da UCI!
Poderíamos dizê-lo mil vezes e mesmo assim, nunca seriam suficientes: escolher a proposta de crédito habitação com menor spread não é sinónimo de escolher a proposta com menores custos.
O spread é apenas um dos custos de crédito habitação, entre muitos outros, pelo que, não faz sentido que ao escolher uma proposta se foque apenas no spread.
2.MTIC e TAEG são os melhores indicadores para comparar propostas de crédito habitação
Contrariamente ao spread, o MTIC e a TAEG representam a totalidade dos custos do crédito habitação, sendo por isso melhores indicadores para comparar propostas e escolher o crédito habitação mais adequado às suas necessidades.
O que é o MTIC e a TAEG?
MTIC significa Montante Total Imputado ao Consumidor, representa a junção do montante total do crédito a pagar a todos os custos associados a esse crédito (juros, comissões bancárias, impostos e outros encargos).
Por sua vez, a TAEG (Taxa Anual de Encargos Efetiva Global) contempla também todos os custos envolvidos na operação de crédito habitação, ou seja:
- Juros;
- Comissões bancárias (comissão de abertura, comissão de formalização, comissão de avaliação, por exemplo);
- Despesas (com impostos e com os emolumentos relativos ao registo da hipoteca, por exemplo);
- Custos dos seguros associados ao empréstimo habitação (o seguro multirriscos do imóvel e, na maioria dos casos, também o seguro de vida).
Portanto, se quer escolher a proposta mais em conta, é nestes indicadores que se deve focar e não no spread.
3.Nem todas as entidades exigem que abra conta, domicilie ordenado ou realize outros pagamentos permanentes para aprovar o crédito habitação
Algo que muitas pessoas consideram um facto, mas que na verdade não é, é a ideia de que só é possível aprovar um crédito habitação numa entidade financeira se se abrir lá conta, domiciliar o ordenado e outros pagamentos.
Tal pode ser verdade na grande maioria dos Bancos, mas na UCI, por exemplo, uma entidade especialista em crédito habitação, os clientes podem usar a conta da sua preferência (sem terem que mudar nada ou abrir nova conta) para pagamento da prestação do crédito habitação.
Desta forma, elimina-se mais uma etapa desnecessária e burocrática do crédito habitação, que ainda por cima, nos dias de hoje, representa custos com a gestão de mais uma conta, ter de alterar a forma de receber ou domiciliar o ordenado e até um número de contactos desnecessários com entidades para alterar a forma de pagamento.
4.A aquisição de produtos financeiros adicionais para reduzir o spread pode não resultar em poupança.
Muitos Bancos sugerem aos clientes a aquisição de produtos adicionais ao crédito habitação, para poderem aceder a um spread mais baixo.
A questão é que, como já vimos, o spread não é o único custo do crédito habitação e esses produtos podem também implicar custos que não compensem a redução do spread. É por isso importante olhar para o MTIC e a TAEG com e sem esses produtos antes de tomar a decisão.
Outra questão a ter em conta relativamente a este ponto é que estes produtos constituem um compromisso adicional, ou seja, ao fazer depender destes produtos a descida do spread, se em algum momento durante o prazo do empréstimo precisar de cancelar um desses produtos, isso significa que passará do spread contratado (obtido com os produtos) para o spread base (que passa a vigorar se não mantiver esses produtos), perdendo assim a vantagem.
Por isso, pense bem se precisa desses produtos ou se é preferível falar com uma entidade como a UCI com a qual contrata apenas o crédito habitação e sem a necessidade de produtos adicionais que provavelmente não precisa.
Ao ter estes factos sobre o crédito habitação em mente, estará numa melhor posição para analisar diferentes propostas e tomar uma decisão mais consciente e informada.
Lembre-se: faça perguntes, questione a informação que lhe é transmitida, compare, peça ajuda, tenha uma atitude ativa para garantir que toma a decisão certa para si.
Quer saber mais? Fale com um especialista em crédito habitação da UCI!
Partilhar
Comentários 0
- Inicie sessão ou registe-se para publicar comentários