Empresas querem uma estratégia de resiliência eficaz;

Estudo SAS revela
Empresas querem uma estratégia de resiliência eficaz
O Resiliency Rules, um novo estudo levado a cabo pelo SAS, líder em Analítica, mostra que somente 53% dos líderes empresariais portugueses considera a sua empresa resiliente e que 84% destes mesmos líderes necessita de ajuda para implementar uma estratégia de resiliência eficaz na sua empresa, no entanto e apesar desta consciência, 72% demonstra estar otimista quanto ao futuro.
Estas conclusões resultam de um inquérito feito junto de quadros superiores de empresas com mais de 320 colaboradores de Portugal e Espanha, a operar em cinco setores – Serviços financeiros, Administração pública, Saúde/Ciências humanas, Industrial e Retalho/Bens de consumo - cujos resultados ajudam a compreender o estado da resiliência empresarial portuguesa num mercado volátil e disruptivo como o atual, elucidando sobre que medidas tomar e respetivas oportunidades. Como complemento ao estudo, o SAS desenvolveu uma ferramenta on-line gratuita de Avaliação de Resiliência, que permite aos líderes de negócios avaliarem o coeficiente de resiliência da sua empresa, com base nas cinco principais “regras de resiliência” exploradas neste estudo.
Setenta e dois por cento dos líderes empresariais portugueses está otimista quanto ao futuro da economia do seu país e nove em cada dez dos executivos de Portugal e Espanha reconhece que a resiliência empresarial ajuda a reduzir o impacto imediato das crises, permitindo que as empresas se preparem para eventuais disrupções. No entanto, o estudo mostra uma lacuna entre a importância que os executivos atribuem à resiliência e depois o quão resilientes as suas organizações realmente são.
As cinco Regras de Resiliência
 
O SAS identificou cinco princípios fundamentais para manter e fortalecer a resiliência dos negócios: Velocidade e agilidade; Inovação; Equidade e responsabilidade; Cultura e literacia de dados; Curiosidade.
Assinaladas como as cinco Regras de Resiliência, o estudo do SAS analisou a forma como os executivos priorizam e implementam cada uma delas. Dois aspetos ficaram claros: mais de metade dos executivos não acredita estar a implementar as regras com sucesso e os executivos com “alta resiliência” valorizam mais e investem mais em cada área do que os executivos com “baixa resiliência”. Isto foi consistente nas respostas obtidas em todos os segmentos, indicando que os executivos veem cada um dos 5 princípios acima referidos, como componentes fundamentais para uma estratégia de resiliência, apontando 75% dos executivos portugueses a “velocidade e agilidade” e 65% a “curiosidade” como sendo as mais importantes.
Outra conclusão a realçar do estudo é o papel crítico dos dados e da analítica na implementação das Regras de Resiliência – com 90% dos entrevistados a concordar – não deixando, no entanto, de se referirem às questões relativas à qualidade dos dados, custos e recursos humanos como sendo os principais obstáculos para colmatar a falta de capacidade de resiliência.
Susana Almeida, 09/05/2023
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