MUDANÇA E DESENVOLVIMENTO ENQUADRAM JORNADAS DAS FUNDAÇÕES AEP E DE SERRALVES;

Nesta quinta-feira, no Porto
MUDANÇA E DESENVOLVIMENTO ENQUADRAM JORNADAS DAS FUNDAÇÕES AEP E DE SERRALVES
Porto, 10 de novembro – Pelo sexto ano consecutivo, as fundações AEP e de Serralves realizam no Porto as suas Jornadas Empresariais. É já nesta quinta-feira e o tema central do encontro é “Mudar para desenvolver”.

Os dois oradores principais são um filósofo com notória atividade cívica, Viriato Soromenho Marques, e um dos mais ativos investidores portugueses em capital de risco, António Murta.
Para dinamizar o debate, as duas instituições reuniram uma vintena de decisores que têm protagonizado, nas nossas empresas, centros de conhecimento e administrações públicas, alguns dos projetos mais fecundos para o desenvolvimento organizacional e pessoal, a gestação de tendências e a evolução socioeconómica e tecnológica do país.
À semelhança de anos anteriores, pelo auditório da Fundação de Serralves irão passar, ao longo do dia, experimentados líderes, gestores e académicos portugueses, para estimular a “reflexão sobre diferentes cambiantes da mudança e identificar os participantes com a necessidade de uma nova prospetiva para Portugal”, antecipam as duas instituições. É o caso, por exemplo, das “atuais dinâmicas do consumo e das cadeias globais, das implicações sociais e económicas das chamadas ‘megatrends’, das respostas individuais e das organizações, da mobilidade das pessoas e do multiculturalismo, assim como a forma como as empresas estão a enfrentar desafios como a customização, a cocriação e as dinâmicas culturais deste tempo”.
Para o presidente da Fundação AEP, Paulo Nunes de Almeida, “os centros de inteligência e de saber, a agenda da sociedade da informação e a economia real raramente coincidem nas prioridades e isso gera processos de mudança e de rutura, que as empresas devem monitorizar de perto, antecipando respostas e gerando tendências”. Esta foi a “principal razão de ser para mudança e desenvolvimento serem os tópicos estruturantes” do debate, mas, reconhece, a “atual situação do país também resulta de um conjunto de mudanças e não deixará de servir, com certeza, de pano de fundo” às jornadas.

VIRIATO SOROMENHO MARQUES, A ABRIR, E ANTÓNIO MURTA, NO ENCERRAMENTO
Caberá a Viriato Soromenho Marques, filósofo e catedrático na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, enquadrar o debate. Foi ele o convidado para a palestra de abertura, após as alocuções protocolares dos presidentes das instituições promotoras destas VI Jornadas Empresariais das Fundações AEP/Serralves.
Na sessão de encerramento, ocorrerá a segunda e última palestra, a cargo de António Murta, um dos mais respeitados “business angels” portugueses e presidente da sociedade de capital de risco Pathena. A José António Barros, presidente do Conselho de Curadores da Fundação AEP, caberá a derradeira intervenção.
A primeira das quatro sessões de debate terá moderação do presidente da Agência Nacional de Inovação, José Carlos Caldeira, e reunirá um painel de quatro personalidades, com trabalho feito em outras tantas áreas. Vai falar-se das implicações da mudança na tecnologia, na economia, no capital de risco e no consumo, com os depoimentos de José Manuel Mendonça, presidente do INESC TEC; de António Figueiredo, presidente da consultora Quaternaire Portugal; de Ricardo Luz, administrador da Instituição Financeira de Desenvolvimento; e de Miguel Seixas, administrador da Sonae MC.
Na segunda sessão, estará em equação a forma como as empresas e a Administração Pública lidam com as tendências resultantes da evolução da tecnologia e de novas realidades socioeconómicas. Intervirão Isabel Furtado, administradora da Fundação AEP e de várias empresas do grupo TMG, e Maria Manuel Leitão Marques, catedrática na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Moderará Luis Valente de Oliveira, ministro em cinco governos e de três pastas diferentes (Educação e Investigação Científica, Planeamento e Administração do Território e Obras Públicas, Transportes e Habitação).

EMPRESAS, CADEIAS GLOBAIS E NÚCLEOS DE EXCELÊNCIA
No reinício dos trabalhos, após o almoço, está previsto que o debate se centre na forma como as empresas portuguesas se têm estado a posicionar nas cadeias globais e no tipo de envolvimento que têm com os consumidores. Darão o seu testemunho dois CEO de outras tantas empresas tecnológicas globais: Francisco Almada Lobo, da Critical Manufacturing, e Rui Paiva, da WeDo Technologies. Modera João Falcão e Cunha, professor na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Na quarta e última sessão, serão as pessoas a estar no centro das atenções. Mobilidade, o “ter mundo”, os sistemas de ensino, a aprendizagem de línguas e os núcleos de excelência que trabalham para todo o mundo são os principais tópicos do debate, que terá moderação de Alberto de Castro, professor na Universidade Católica Portuguesa. Intervirão Pedro Teixeira, vice-reitor da Universidade do Porto, e Paulo Pereira da Silva, CEO da Renova.
As VI Jornadas Empresariais das Fundações AEP/Serralves são uma das iniciativas do projeto Apreender 3.0 da Fundação AEP, cofinanciado pelo Compete 2020.
O programa completo pode ser consultado AQUI!
Susana Almeida, 11/11/2015
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