“O meu grande desafio é reduzir as assimetrias sociais no concelho”
Odivelas só poderá ser pujante se for atrativa para o investimento e para o empreendedorismo, e esta atractividade só se consegue com a exigência e a dignidade de oferecer um território limpo, com o espaço público cuidado, com segurança e com trânsito organizado, onde a existência de estacionamento é fundamental. Esta e a opinião de Marco Lemos Pina, candidato da coligação “Odivelas: A Mudança é Agora”.
Segundo o mesmo responsável, só com a dignificação do território será possível reduzir as assimetrias sociais no concelho. E propõe, entre outras coisas, “a redução de 50% na factura da água a todas as empresas, comércio, e restauração” e a redução do IMI de 0.36 para 0.34.
Segundo o mesmo responsável, só com a dignificação do território será possível reduzir as assimetrias sociais no concelho. E propõe, entre outras coisas, “a redução de 50% na factura da água a todas as empresas, comércio, e restauração” e a redução do IMI de 0.36 para 0.34.
Vida Económica - Diz que em 12 anos vai fazer de Odivelas o concelho economicamente mais pujante da área urbana de Lisboa. Como?
Marcos Lemos Pina - Odivelas é um território estagnado e negligenciado, por falta de exigência dos sucessivos executivos do Partido Socialista, que gerem a Câmara há longos 22 anos. Só poderemos ser pujantes se formos atrativos para o investimento e para o empreendedorismo, e esta atractividade só se consegue com a exigência e a dignidade de oferecer um território limpo, com o espaço público cuidado, com segurança e com trânsito organizado, onde a existência de estacionamento é fundamental. Não basta termos uma localização privilegiada na Área Metropolitana de Lisboa, com excelentes acessos e produtos endógenos de excelência como um centro histórico com um dos Reis mais importantes da história de Portugal sepultado no Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, se depois não garantimos as condições que já referi e que para mim são fundamentais para sermos atrativos, bem como uma agenda atrativa de eventos tendo como marca Odivelas: Terra de D. Dinis. Odivelas não tem um único hotel e isto revela bem a falta de visão estratégica da gestão socialista. Ser atrativo é também criar todas as condições para podermos vir a ter uma unidade hoteleira.
VE - Odivelas é simultaneamente dos concelhos da área urbana com piores rendimentos médios e habitação mais cara. A que se deve?
MLP - Odivelas é um concelho muito assimétrico quer do ponto de vista geográfico, quer do ponto de vista social. Devemos ter presente que cerca de 45% dos alunos do concelho usufruem de apoio social escolar e que existem grandes núcleos de barracas onde ainda habitam cerca de 500 pessoas, mas ao mesmo tempo temos bairros em que uma casa custa em média meio milhão de euros. Os valores destas habitações são ditados pelo mercado imobiliário. Estamos perante habitações com muita qualidade às portas de Lisboa e cujo preço do m2 é inferior ao da capital ou ao de Oeiras, o que gera muita procura e faz disparar os preços face à realidade do restante concelho. O meu grande desafio é reduzir as assimetrias sociais no concelho e isso apenas é possível com a dignificação do território, que permitirá atrair investimento, que por sua vez criará empregos de qualidade, com a devida criação de valor para as famílias. Comigo o elevador social não irá parar a meio do trajecto.
Redução do IMI e da fatura da água VE - Quais a suas propostas para atrair mais empresas e mais famílias para o concelho?
MLP - Primeiro que tudo, vou limpar o território com uma recolha de resíduos urbanos eficaz e com a aplicação das melhores práticas de política ambiental, à imagem de Cascais ou Oeiras. A par da limpeza, irei dar dignidade ao espaço público, requalificando-o. É essencial ter passeios sem buracos e zonas verdes devidamente cuidadas. Além destas medidas, irei também aplicar um choque fiscal, reduzindo os impostos municipais às empresas e promovendo a redução de 50% na fatura da água a todas as empresas, comércio, e restauração. Mas irei também reduzir o IMI de 0.36 para 0.34, bem como irei promover uma política de apoio à infância e às famílias, através do investimento municipal no aumento do número da oferta de vagas em creches na rede pública e solidária, repercutindo-se num alívio dos encargos das famílias de Odivelas. É para mim fundamental garantir igualdade de oportunidades para todos.
VE - Como é que uma autarquia pode funcionar como motor na atração de investimento para o seu concelho?
MLP - Penso mesmo que é à autarquia que cabe ser esse motor de atração. É a câmara municipal que tem os instrumentos de gestão para tornar um território apetecível e atrativo, através das políticas fiscais, das políticas ambientais, das políticas de organização territorial e urbanística, da dignificação do território, mas também na criação de condições que permitam a simplificação e agilização de processos de criação de empresas. Tudo isto será para mim uma prioridade, em Odivelas.
Marcos Lemos Pina - Odivelas é um território estagnado e negligenciado, por falta de exigência dos sucessivos executivos do Partido Socialista, que gerem a Câmara há longos 22 anos. Só poderemos ser pujantes se formos atrativos para o investimento e para o empreendedorismo, e esta atractividade só se consegue com a exigência e a dignidade de oferecer um território limpo, com o espaço público cuidado, com segurança e com trânsito organizado, onde a existência de estacionamento é fundamental. Não basta termos uma localização privilegiada na Área Metropolitana de Lisboa, com excelentes acessos e produtos endógenos de excelência como um centro histórico com um dos Reis mais importantes da história de Portugal sepultado no Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, se depois não garantimos as condições que já referi e que para mim são fundamentais para sermos atrativos, bem como uma agenda atrativa de eventos tendo como marca Odivelas: Terra de D. Dinis. Odivelas não tem um único hotel e isto revela bem a falta de visão estratégica da gestão socialista. Ser atrativo é também criar todas as condições para podermos vir a ter uma unidade hoteleira.
VE - Odivelas é simultaneamente dos concelhos da área urbana com piores rendimentos médios e habitação mais cara. A que se deve?
MLP - Odivelas é um concelho muito assimétrico quer do ponto de vista geográfico, quer do ponto de vista social. Devemos ter presente que cerca de 45% dos alunos do concelho usufruem de apoio social escolar e que existem grandes núcleos de barracas onde ainda habitam cerca de 500 pessoas, mas ao mesmo tempo temos bairros em que uma casa custa em média meio milhão de euros. Os valores destas habitações são ditados pelo mercado imobiliário. Estamos perante habitações com muita qualidade às portas de Lisboa e cujo preço do m2 é inferior ao da capital ou ao de Oeiras, o que gera muita procura e faz disparar os preços face à realidade do restante concelho. O meu grande desafio é reduzir as assimetrias sociais no concelho e isso apenas é possível com a dignificação do território, que permitirá atrair investimento, que por sua vez criará empregos de qualidade, com a devida criação de valor para as famílias. Comigo o elevador social não irá parar a meio do trajecto.
Redução do IMI e da fatura da água VE - Quais a suas propostas para atrair mais empresas e mais famílias para o concelho?
MLP - Primeiro que tudo, vou limpar o território com uma recolha de resíduos urbanos eficaz e com a aplicação das melhores práticas de política ambiental, à imagem de Cascais ou Oeiras. A par da limpeza, irei dar dignidade ao espaço público, requalificando-o. É essencial ter passeios sem buracos e zonas verdes devidamente cuidadas. Além destas medidas, irei também aplicar um choque fiscal, reduzindo os impostos municipais às empresas e promovendo a redução de 50% na fatura da água a todas as empresas, comércio, e restauração. Mas irei também reduzir o IMI de 0.36 para 0.34, bem como irei promover uma política de apoio à infância e às famílias, através do investimento municipal no aumento do número da oferta de vagas em creches na rede pública e solidária, repercutindo-se num alívio dos encargos das famílias de Odivelas. É para mim fundamental garantir igualdade de oportunidades para todos.
VE - Como é que uma autarquia pode funcionar como motor na atração de investimento para o seu concelho?
MLP - Penso mesmo que é à autarquia que cabe ser esse motor de atração. É a câmara municipal que tem os instrumentos de gestão para tornar um território apetecível e atrativo, através das políticas fiscais, das políticas ambientais, das políticas de organização territorial e urbanística, da dignificação do território, mas também na criação de condições que permitam a simplificação e agilização de processos de criação de empresas. Tudo isto será para mim uma prioridade, em Odivelas.
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