Eu gostaria de trabalhar numa empresa familiar;

Reflexões sobre Empresas Familiares
Eu gostaria de trabalhar numa empresa familiar
O estudo da Egon Zehnder, que tem vindo a servir de fio condutor de temas a abordar nesta secção sobre as organizações familiares, focou-se também no grupo dos participantes que afirmaram que gostariam de trabalhar em tais sociedades, solicitando-lhes que identificassem os principais motivos para tal desejo.
 Os principais fatores referenciados e que genericamente refletem caraterísticas das empresas familiares possibilitam as seguintes interpretações:
• A valorização expressiva dos negócios com sentido de longevidade e de continuidade, com exceção expressiva nas Américas;
• O peso dos valores inerentes à organização, com relevância para as Américas;
• A capacidade de decisão autónoma, com exceção na Ásia;
• As condições de trabalho e conciliação com a vida familiar, essencialmente nas Américas;
• As oportunidades de evolução e a compensação por desempenho, como atributos menos presentes.
Sendo as pessoas um dos principais fatores de sustentabilidade das sociedades, atrair e manter excelentes colaboradores deve ser uma das principais preocupações dos líderes das empresas familiares, se for seu objetivo assegurarem a sua continuidade ao longo das gerações.


No trabalho de Sónia Santos para o DN “O meu patrão é o melhor do mundo”, um funcionário da Delta, de Rui Nabeiro, quando questionado sobre o que significava para ele trabalhar nesta empresa de Campo Maior, salientou aspetos como:
• Paga bem;
• Incentiva a progressão na carreira (entrou como um indiferenciado e hoje é responsável de armazém matérias-primas e um dos provadores de café),
• Patrão está perto dos funcionários, olha nos seus olhos, pergunta pela vida, pela família, praticamente,
• O seu grande sonho era ir ao local onde tudo começa - uma roça de café - já o fez por 4 vezes.
A síntese pode ser encontrada em duas frases, uma do colaborador “… é Deus no céu e o senhor Rui cá na terra” e outra do próprio Rui Nabeiro “Quando a pessoa semeia, colhe”.

Temas para reflexão:
• Que elementos diferenciadores proporcionamos aos nossos empregados?
• Esses fatores são reconhecidos pelos colaboradores?
• Já efetuámos algum inquérito para identificar que itens mais valorizariam na sua ligação à empresa?

António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
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Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
Santiago – Porto   www.efconsulting.pt
 

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