Gestora de cooperativas de habitação quer construir casas com redução de 20% do preço;

Notícia - Investimentos de €700 milhões
Gestora de cooperativas de habitação quer construir casas com redução de 20% do preço
A MOME – gestora de cooperativas de habitação, “quer projetar, desenvolver e construir soluções de habitação funcionais, confortáveis e ecológicas, a preço de custo – o que representa uma redução de cerca de 20% relativamente aos preços de mercado praticados –, sem sacrificar a qualidade e durabilidade”, destaca a empresa em comunicado.
Criada em 2021, quer destacar-se “pela gestão profissional de cooperativas de habitação, num modelo inovador, profissional e transparente”, acrescenta.
Os primeiros projetos desta nova sociedade – Pedras.coop, em Lavadores, Vila Nova de Gaia, e Hera.coop, no Carvalhido, Porto – já estão em desenvolvimento, têm previsão de conclusão em 2025 e 2026, respetivamente, e representam investimentos cooperativos que rondam, no total, os 40 milhões de euros. Relativamente à estratégia de crescimento, a MOME pretende dinamizar cinco novas cooperativas por ano a partir de 2024, a que se juntam as duas já iniciadas, o que, num horizonte de cinco anos, representará a construção de 1.500 novas casas, num total de investimento cooperativo de 700 milhões de euros.
Com o objetivo de profissionalizar, de forma pioneira, a gestão de cooperativas de habitação, a MOME vai prestar um conjunto alargado de serviços técnicos especializados em todos os aspetos que envolvem a criação de uma habitação, tais como projeto, licenciamento, financiamento, construção ou escritura. A empresa fica responsável, assim, por todas as fases do projeto, desde a conceção à escritura de cada unidade – incluindo as etapas de montagem, análise de candidaturas e adesão, construção e entrega –, facilitando todos os passos e burocracias necessárias.
 
Projeto reúne know-how

A MOME é uma participada da +urbano, empresa com duas décadas de experiência no desenvolvimento de projetos imobiliários de referência no Porto e norte de Portugal. Aqui, destaque-se, a título de exemplo, a coordenação do processo de restauro e modernização do Mercado do Bolhão, o Passeio dos Clérigos, o Quarteirão D. João I, o Continente Via Rápida-Viso ou a fábrica ASA, em Guimarães.
Francisco Rocha Antunes, fundador e presidente executivo da MOME, refere que “este sistema não é novo – as primeiras cooperativas de habitação portuguesas datam de 1894. A novidade reside no modelo de gestão cooperativo que a MOME desenvolve e implementa, capitalizando mais de 30 anos de experiência no setor imobiliário”. E continua: “As cooperativas de habitação têm várias vantagens, desde logo a possibilidade de adquirir habitação a preço de custo, o que é (e sempre foi) uma enorme vantagem para as famílias. Através do nosso modelo de gestão cooperativo aumentamos a eficiência financeira dos cooperantes, permitindo uma melhor relação custo/benefício”.
A primeira fase do projeto, centrada na região urbana do Porto, terminará em 2028, data a partir da qual a MOME irá alargar a sua intervenção às restantes áreas urbanas do país. A longo prazo, a empresa tem como objetivo contribuir para acelerar a mudança da sociedade para uma vivência coletiva urbana mais sustentável.
 
Proposta de valor assente na sustentabilidade e nas práticas ESG


A proposta de valor da MOME baseia-se em quatro pilares: inovação, transparência, equipa e sustentabilidade. Neste último ponto, refira-se que a empresa assegura a sustentabilidade de todos os processos e projetos, através de aspetos diferenciadores, a nível ambiental, social e de governança corporativa. Neste sentido, e apenas a título de exemplo, refira-se que a MOME recorre a métodos de construção modernos, destacando-se, aqui, a redução progressiva de utilização do betão e do aço, o que permite acelerar a descarbonização do imobiliário. Paralelamente, e uma vez que o modelo cooperativo implica uma gestão aberta e transparente de todo o processo de edificação e do mecanismo de formação do preço de cada habitação, a empresa tem em criação programas de envolvimento comunitário ajustados à envolvente imediata de cada projeto.
01/06/2023
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