Credibilidade do contabilista sai reforçada da crise sanitária
A crise que se vive vai trazer um maior reconhecimento aos contabilistas certificados, na medida em que os profissionais têm dado resposta ao desafio colocado, defende a bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) Paula Franco. Será marcante para fazer uma distinção sobre o contabilista do antigamente e o de agora.
A bastonária admite que o contabilista na atualidade está mais preparado para dar respostas, para ser o parceiro das empresas e do seu cliente. Por seu lado, o profissional terá de reforçar a importância do seu papel e do seu “know how”. Apesar de tudo, Paula Franco reconhece que, se os contabilistas não forem reconhecidos de forma justa, nunca serão dignificados. Como tal, é importante que a relação de crescente reconhecimento entre o profissional e o cliente tenha reflexo nas avenças e nos honorários que este último entende que deve pagar. Entretanto, avisa que a concorrência desleal entre colegas tem de ser ultrapassada. Nesse sentido, os contabilistas têm de deixar de ser os primeiros a falhar.
Um outro aspeto que vai mudar a profissão (aliás, já está a mudar) prende-se com a utilização de novas tecnologias. Com efeito, um dos pontos positivos que deixa a situação tão negativa da pandemia é que foi dado um enorme empurrão para as novas tecnologias e para que os contabilistas cada vez mais a ferramentas informáticas. Deu também um grande contributo para que os profissionais tenham mais facilidade na utilização de vários meios que nunca tinham equacionado. Entretanto, a bastonária lembra que há dois objetivos importantes que estão ainda por alcançar no que toca à profissão. As férias fiscais e alteração do artigo 32º do RGIT, no sentido de o tornar mis justo no que se refere aos direitos dos contribuintes. Trata-se de um artigo que tem muitas implicações e que prejudica os contabilistas certificados, no que é o incumprimento sem consequências e a AT não aceita, muitas vezes, dispensar a coima. O objetivo passa por haver mais justiça e mais cumprimento do que são as garantias dos direitos dos contribuintes.
Um outro aspeto que vai mudar a profissão (aliás, já está a mudar) prende-se com a utilização de novas tecnologias. Com efeito, um dos pontos positivos que deixa a situação tão negativa da pandemia é que foi dado um enorme empurrão para as novas tecnologias e para que os contabilistas cada vez mais a ferramentas informáticas. Deu também um grande contributo para que os profissionais tenham mais facilidade na utilização de vários meios que nunca tinham equacionado. Entretanto, a bastonária lembra que há dois objetivos importantes que estão ainda por alcançar no que toca à profissão. As férias fiscais e alteração do artigo 32º do RGIT, no sentido de o tornar mis justo no que se refere aos direitos dos contribuintes. Trata-se de um artigo que tem muitas implicações e que prejudica os contabilistas certificados, no que é o incumprimento sem consequências e a AT não aceita, muitas vezes, dispensar a coima. O objetivo passa por haver mais justiça e mais cumprimento do que são as garantias dos direitos dos contribuintes.