Trabalhadores dos impostos querem reforço das regras de segurança
A Associação dos Profissionais da Inspeção Tributária e Aduaneira (APIT) elaborou um documento onde reivindica um conjunto alargado de medidas preventivas que garantam aos trabalhadores da AT o desempenho das suas funções em condições de segurança. A realidade é que mais de metade dos trabalhadores dos impostos se sente insegura com as medidas internas para prevenir a pandemia. A administração tributária, por seu lado, deixou de relatar o número de casos que surgem nos serviços de Finanças.
A APIT quer mais e melhores condições de segurança, não só para os profissionais como para o público, em geral. Muito pouco tem sido feito para garantir a tão necessária segurança, defende o presidente daquela associação sindical, Nuno Barroso. Para minimizar os efeitos da pandemia, a APIT elaborou um documento no qual reivindica um conjunto alargado de medidas preventivas que garantam aos trabalhadores o desempenho das suas funções em condições de segurança, tal como para os utentes dos serviços.
O documento em causa resulta de um inquérito feito aos associados e as conclusões foram já entregues ao poder político. Dos inquiridos, ressalta o facto de quase 54% dos trabalhadores não se sentirem seguros com as medidas seguidas pela AR para prevenir a AT. Sobretudo, são insuficientes e algumas das já tomadas deverão ser reforçadas. “o inquérito sobre a forma como a AT tem agido e reagido às questões de segurança, higiene e saúde, em contexto de pandemia, permitiu identificar os erros e as omissões que colocam e/ou colocaram em causa a saúde, e mesmo a vida, de todos aqueles que diariamente desenvolvem a sua atividade nos diversos serviços da AT”.
Exagero na normalidade
A associação não lamenta apenas o resultado do inquérito, há outros aspetos que levantam preocupações aos trabalhadores dos impostos. Tornou-se evidente que se exagerou na normalidade, depois do período de confinamento, o que fez com que muitos dos procedimentos deixassem de ser seguidos. Foi o caso da redução do desfasamento de horários e das equipas em espelho. Terá havido precipitação nesta tomada de decisões, no sentido de aligeiramento das regras até então impostas, na perspetiva de Nuno Barroso.
A APIT também critica o atraso com que são feitas as desinfeções dos locais de trabalho onde foram detetados casos de infeções, que deveriam ser imediatas, mas estão a tardar vários dias. Por outro lado, Nuno Barroso critica a falta de informação veiculada pela administração fiscal. No início da pandemia, a AT atualizava e divulgava internamente o número de casos de infetados e as medidas que tinham sido tomadas, mas desde julho deixou de o fazer. “A reposição deste procedimento e a desinfeção regular obrigatória dos locais de trabalho estão entre as reivindicações apresentadas.”
Finalmente, a APIT é favorável ao alargamento do teletrabalho obrigatório para todos os serviços onde se revel viável, com disponibilização do necessário material informático aos trabalhadores. A associação reivindica também a realização de testes serológicos e de Covid-19 a todos os trabalhadores que se voluntariem para tal e a distribuição de máscaras a todos os que estejam em trabalho presencial.
O documento em causa resulta de um inquérito feito aos associados e as conclusões foram já entregues ao poder político. Dos inquiridos, ressalta o facto de quase 54% dos trabalhadores não se sentirem seguros com as medidas seguidas pela AR para prevenir a AT. Sobretudo, são insuficientes e algumas das já tomadas deverão ser reforçadas. “o inquérito sobre a forma como a AT tem agido e reagido às questões de segurança, higiene e saúde, em contexto de pandemia, permitiu identificar os erros e as omissões que colocam e/ou colocaram em causa a saúde, e mesmo a vida, de todos aqueles que diariamente desenvolvem a sua atividade nos diversos serviços da AT”.
Exagero na normalidade
A associação não lamenta apenas o resultado do inquérito, há outros aspetos que levantam preocupações aos trabalhadores dos impostos. Tornou-se evidente que se exagerou na normalidade, depois do período de confinamento, o que fez com que muitos dos procedimentos deixassem de ser seguidos. Foi o caso da redução do desfasamento de horários e das equipas em espelho. Terá havido precipitação nesta tomada de decisões, no sentido de aligeiramento das regras até então impostas, na perspetiva de Nuno Barroso.
A APIT também critica o atraso com que são feitas as desinfeções dos locais de trabalho onde foram detetados casos de infeções, que deveriam ser imediatas, mas estão a tardar vários dias. Por outro lado, Nuno Barroso critica a falta de informação veiculada pela administração fiscal. No início da pandemia, a AT atualizava e divulgava internamente o número de casos de infetados e as medidas que tinham sido tomadas, mas desde julho deixou de o fazer. “A reposição deste procedimento e a desinfeção regular obrigatória dos locais de trabalho estão entre as reivindicações apresentadas.”
Finalmente, a APIT é favorável ao alargamento do teletrabalho obrigatório para todos os serviços onde se revel viável, com disponibilização do necessário material informático aos trabalhadores. A associação reivindica também a realização de testes serológicos e de Covid-19 a todos os trabalhadores que se voluntariem para tal e a distribuição de máscaras a todos os que estejam em trabalho presencial.