Administração norte-americana defende “revolução fiscal” global
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a intenção de financiar as medidas massivas de investimento nas infraestruturas através de um aumento da carga fiscal sobre as empresas. Mas não se trata apenas de uma revolução interna, a nova Administração quer que tenha lugar uma verdadeira revolução fiscal a nível global.
A Casa Branca espera um aumento das receitas fiscais sobre as empresas de dois biliões de dólares numa década. A taxa de IRC deverá passar de 21% para 28% e os lucros realizados no estrangeiros serão tributados a 21% (o dobro do que se passa na atualidade). Por sua vez, Biden espera ver ser implementado um regime de uma taxa mínima sobre as receitas mundiais, designadamente uma taxa sobre as atividades dos gigantes do digital (os chamados Gafa). È uma política totalmente inversa da anterior administração, que sempre se opôs a essa possibilidade.
De salientar que o G20 se comprometeu a chegar a um acordo até meados do ano, no âmbito de uma cooperação para um sistema fiscal equitativo e durável. Os ministros do clube dos mais ricos defendem uma solução global e consensual de acordo com os princípios da OCDE. O grupo concorda com a tributação das grandes multinacionais tecnológicas e a criação de um imposto mínimo a nível global. Quase 140 países estão envolvidos neste importante debate. A proposta americana não deixa de ser surpreendente, já que vai muito para além do taxa pensada por parte da OCDE. A administração Biden avança com uma tributação mínima de 21% em sede de IRC, praticamente o dobro dos 12,5% da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico. Certo é que os Estados Unidos não querem avançar sozinhos, na medida em que o país perderá parte da sua atratividade fiscal.
De salientar que o G20 se comprometeu a chegar a um acordo até meados do ano, no âmbito de uma cooperação para um sistema fiscal equitativo e durável. Os ministros do clube dos mais ricos defendem uma solução global e consensual de acordo com os princípios da OCDE. O grupo concorda com a tributação das grandes multinacionais tecnológicas e a criação de um imposto mínimo a nível global. Quase 140 países estão envolvidos neste importante debate. A proposta americana não deixa de ser surpreendente, já que vai muito para além do taxa pensada por parte da OCDE. A administração Biden avança com uma tributação mínima de 21% em sede de IRC, praticamente o dobro dos 12,5% da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico. Certo é que os Estados Unidos não querem avançar sozinhos, na medida em que o país perderá parte da sua atratividade fiscal.