Empresas estimam aumento salarial superior a 2% no próximo ano
O incremento salarial estimado para 2022 é de 2,14% (retribuição base), mais do dobro do estimado no ano passado (1%), durante o período de incerteza provocado pela Covid-19, conclui o estudo salarial Workforce+Pay 2022, o maior realizado em Portugal e lançado pela Korn Ferry.
De acordo com as organizações participantes do estudo, 89,1% estima atribuir aumentos salariais em 2022, um valor bastante do referido no ano passado (72,1%).
O setor de Tecnologias de Informação e Telecomunicações continua a ser aquele com maior estimativa de aumento salarial, apresentando um valor bastante acima da média de todos os setores de atividade, em Portugal: 4,23%.
São os quadros intermédios aqueles que irão ter o maior aumento (2,3%). Pelo contrário, as funções executivas serão as que terão um aumento médio mais reduzido (2%). Destaque para o setor de construção que apresenta o maior aumento de mercado para as funções de quadros intermédios, sendo estimado um aumento de 4,19%. Tal não é alheio a dificuldade em encontrar profissionais qualificados e em reter quadros pela escassez de oferta e aumento da procura.
De notar que o setor Energia (inclui Utilities e empresas de Oil and Gas a atuar em Portugal) é aquele que tem os valores médios de aumento mais baixos. Tipicamente, é o setor melhor “pagador” o que não se reflete nas perspetivas de aumentos para o próximo ano. Contudo, atendendo ao crescente interesse e foco na área de energias renováveis, a tendência será para ter uma maior procura de profissionais, obrigando a desenvolver políticas de atração e retenção de colaboradores mais agressivas, em particular, na componente de compensação e benefícios.
Aumentos salariais em 2021
76,7% das organizações referiram ter efetuado aumentos salariais em 2021. Uma vez mais, o setor das Tecnologias de Informação e da Construção foram aqueles que mais se destacaram pelos maiores aumentos atribuídos (3,96% e 3,71%, respetivamente).
Em média, os aumentos salariais atribuídos este ano em Portugal foram de 2,25%. Para este valor contribuiu a maior certeza económica, a retoma da atividade e a maior perceção do impacto da Covid-19 nas organizações.
Ainda sobre o impacto da Covid-19 na forma de trabalhar das organizações, 56,3% destacam que irá trabalhar mais virtualmente do que o que acontecia no passado. O trabalho virtual, antes uma miragem e uma aposta das empresas para o futuro, passou a ser uma prática diária e uma necessidade futura das organizações em Portugal.
De acordo com Miguel Albuquerque, diretor da Korn Ferry e responsável pelos estudos em Portugal, “as organizações já têm uma maior perceção do impacto da Covid-19 e estão mais bem preparadas para abraçar os desafios consequentes da pandemia. O trabalho virtual, as políticas de compensação e benefícios diferenciadas consoante o tipo de trabalho (virtual ou presencial), modelos de trabalho híbridos, trabalhar a oferta de valor das organizações e reforçar a formação são algumas das iniciativas futuras em que as organizações portuguesas irão focar-se.”
Aumentos salariais médios por setor
O setor de Tecnologias de Informação e Telecomunicações continua a ser aquele com maior estimativa de aumento salarial, apresentando um valor bastante acima da média de todos os setores de atividade, em Portugal: 4,23%.
São os quadros intermédios aqueles que irão ter o maior aumento (2,3%). Pelo contrário, as funções executivas serão as que terão um aumento médio mais reduzido (2%). Destaque para o setor de construção que apresenta o maior aumento de mercado para as funções de quadros intermédios, sendo estimado um aumento de 4,19%. Tal não é alheio a dificuldade em encontrar profissionais qualificados e em reter quadros pela escassez de oferta e aumento da procura.
De notar que o setor Energia (inclui Utilities e empresas de Oil and Gas a atuar em Portugal) é aquele que tem os valores médios de aumento mais baixos. Tipicamente, é o setor melhor “pagador” o que não se reflete nas perspetivas de aumentos para o próximo ano. Contudo, atendendo ao crescente interesse e foco na área de energias renováveis, a tendência será para ter uma maior procura de profissionais, obrigando a desenvolver políticas de atração e retenção de colaboradores mais agressivas, em particular, na componente de compensação e benefícios.
Aumentos salariais em 2021
76,7% das organizações referiram ter efetuado aumentos salariais em 2021. Uma vez mais, o setor das Tecnologias de Informação e da Construção foram aqueles que mais se destacaram pelos maiores aumentos atribuídos (3,96% e 3,71%, respetivamente).
Em média, os aumentos salariais atribuídos este ano em Portugal foram de 2,25%. Para este valor contribuiu a maior certeza económica, a retoma da atividade e a maior perceção do impacto da Covid-19 nas organizações.
Ainda sobre o impacto da Covid-19 na forma de trabalhar das organizações, 56,3% destacam que irá trabalhar mais virtualmente do que o que acontecia no passado. O trabalho virtual, antes uma miragem e uma aposta das empresas para o futuro, passou a ser uma prática diária e uma necessidade futura das organizações em Portugal.
De acordo com Miguel Albuquerque, diretor da Korn Ferry e responsável pelos estudos em Portugal, “as organizações já têm uma maior perceção do impacto da Covid-19 e estão mais bem preparadas para abraçar os desafios consequentes da pandemia. O trabalho virtual, as políticas de compensação e benefícios diferenciadas consoante o tipo de trabalho (virtual ou presencial), modelos de trabalho híbridos, trabalhar a oferta de valor das organizações e reforçar a formação são algumas das iniciativas futuras em que as organizações portuguesas irão focar-se.”
Aumentos salariais médios por setor
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