Ecorede é agora grupo Terris;

Paulo Renato Reis, CEO do grupo Terris, reafirma a aposta estratégica no nosso país e revela que o grupo pretende agora crescer por via de aquisição de “algumas empresas”, sejam “da nossa área de atuação” ou “complementares à nossa atividade”.
Desde o início deste ano que o antigo grupo Ecorede assumiu uma nova denominação, passando a chamar-se grupo Terris, e, com ela, uma nova assinatura, “Território Sustentável, 100% Português”. A nova identidade do grupo foi pensada tendo como base o elo de ligação entre todas as empresas que dele fazem parte – “Território” – e o objetivo para o qual todas trabalham - “Sustentabilidade”. O nome nasce precisamente dessa terminologia, “Terri”, de Território, e “s”, de Sustentável.
Questionado pela “Vida Económica” sobre o que motivou esta alteração da designação, Paulo Renato Reis explica que tal surgiu da “necessidade de fortalecer o posicionamento do grupo e das empresas que o constituem”. Ainda assim, acrescenta o CEO do grupo, tal “não significa o abandono da identidade original de cada uma das empresas”. Na verdade, “fizemos questão de preservar a sua individualidade, para que continuem, como até então, a evoluir e a prestar serviços de excelência nas suas respetivas áreas”.
Salientando que esta reorganização vai permitir “promover a contínua evolução e sustentabilidade do grupo” e que, simultaneamente, “cada uma das suas empresas se foque a 100% nas suas expertises únicas”, o responsável assegura ainda este é também um “sinal de maturidade no culminar de mais de dez anos de atividade”.
Em paralelo com a renovação do nome e da imagem, o grupo aproveitou ainda para proceder a uma reorganização das suas áreas de atividade, clarificando e preservando a identidade original das empresas que o compõem: Vector Estratégico – Estudos e Consultoria, Ecorede – Engenharia e Serviços, Rede Ambiente – Resíduos Urbanos, Finis - Resíduos Industriais e Serliana - Investimentos Imobiliários.
“O nosso objetivo é que o mercado tenha uma ideia muito clara sobre o que cada empresa faz e onde pode acrescentar valor. Para isso foi necessário efetuar uma cisão por áreas de negócio, com administrações próprias, com algum impacto na orgânica do grupo Terris e, claro, das próprias empresas que dele fazem parte”, realça Paulo Renato Reis.
Por isso mesmo, a estratégia do grupo passa agora por criar novas empresas com maior valor acrescentado e onde o fator inovação esteja presente. Para atingir esse objetivo e abraçar os novos projetos, foi posto em marcha um realinhamento do grupo, de forma a fortalecer ainda mais o seu posicionamento no mercado para avançarem para os novos desafios. Questionado sobre se esta estratégia de crescimento prevê o alargamento geográfico da atividade, o CEO do grupo Terris afirma que “somos um grupo português a trabalhar para o mercado português. O nosso mercado é Portugal”.

Grupo está comprador

Quanto à incorporação de novas empresas, Paulo Renato Reis assegura, contudo, estar “a estudar algumas possibilidades por via de aquisição de algumas empresas. Umas que são da nossa área de atuação e outras que podem ser complementares à nossa atividade”. O responsável disse ainda que “a nossa história tem sido começar do zero e, por isso, penso que ainda este ano estaremos em condições de avançar com a criação de uma nova empresa, com base na economia circular. Iniciaremos com este novo projeto o nosso caminho na indústria, o que será muito marcante para a história do grupo Terris”.
Fazendo um balanço do ano  2018, o responsável adianta que o grupo registou um crescimento de 20% no volume de negócios. “Consolidámos e aumentámos o número de clientes e formalizámos uma nova organização de gestão. Olhamos para o futuro com o mesmo pensamento e como referi anteriormente estamos a trabalhar na criação de novos projetos. Dar relevo a esses novos projetos é o grande objetivo para 2019”, rematou o CEO do grupo Terris.