“Pretendemos estar junto das PME nos momentos de transformação”;

Bernardo Maciel, diretor-geral Yunit Consulting, afirma
“Pretendemos estar junto das PME nos momentos de transformação”
Bernardo Maciel, diretor-geral Yunit Consulting, entrega o prémio ao grande vencedor da terceira edição Heróis PME, Rui Fonseca da ALTRONIX, da Trofa.
Cinquenta PME concorreram à terceira edição do Prémio Heróis PME e cinco saíram vencedoras. De acordo com a Yunit Consulting, organizadora desta iniciativa, o objetivo principal da iniciativa é “dar visibilidade e reconhecimento às pequenas e médias empresas”. 
“Pretendemos estar junto das PME nos momentos de transformação, quer seja no arranque do negócio ou quando é preciso investir, reposicionar ou conquistar novos mercados”, afirma Bernardo Maciel, diretor-geral Yunit Consulting.
Vida Económica - Quais as considerações que tece quanto ao facto de a maioria das empresas vencedoras se situarem a norte?
Bernardo Maciel - Grande parte do nosso tecido empresarial situa-se no Norte do País, que é considerado uma espécie de motor de crescimento da economia nacional, e que assegura perto de 39% das exportações nacionais e cerca de 30% do PIB. Existe uma maior diversidade empresarial a Norte, e o facto de ser uma das regiões mais industrializadas acaba por impactar fortemente os outros setores. Esta região também tem apostado na inovação, tendo sido colocada no mesmo patamar de países mais industrializados, como Itália e Espanha. Este dinamismo é também acompanhado por um maior investimento público e privado que alavancam as empresas para um nível mais competitivo e rigoroso. 
 
VE - Por comparação às edições anteriores, qual é o balanço que faz desta terceira edição dos prémios?
BM - Todas as edições foram também uma aprendizagem para nós, Yunit Consulting. Sabíamos o que queríamos: premiar e partilhar os desafios que os empresários e as PME ultrapassam diariamente para atingir um determinado nível de estabilidade e sucesso, mas como o colocar em prática, foi o nosso próprio desafio. Surgiu então a primeira edição que, ainda que timidamente, teve um impacto tão grande junto das empresas que concorreram que percebemos desde logo que aquele era o caminho, ainda que fosse necessária alguma transformação e desenvolvimento da iniciativa, que foi acontecendo ao longo das edições. Nesta terceira edição criámos uma série de encontros locais para abordar temas que tivessem impacto e pudessem trazer benefícios às empresas, com uma abordagem mais dinâmica e acessível a todos os intervenientes, de maneira a partilhar o nosso “know-how” e “expertise” e ajudar as empresas no nos momentos de transformação. Vamos atingindo uma certa notoriedade, visível no número de candidaturas, de votos e interações que têm vindo a aumentar substancialmente ao longo dos anos. 
 
Dar visibilidade às empresas
 
VE - Os prémios não são monetários. No entanto, têm apoio de várias marcas, como se concretiza este apoio dos patrocinadores [Victória Seguros, CCIP e a Delta Cafés] e porque não introduzir também uma componente financeira quando é sempre um elemento essencial à atividade das empresas?
BM - O principal objetivo deste prémio é dar visibilidade às empresas, às respetivas histórias e ao impacto que causam nas comunidades. Pretendemos premiar a visão, a ousadia e a persistência dos empresários, dando a conhecer a história humana que existe por trás de cada uma das empresas. O apoio das marcas concretiza-se através da ajuda nessa divulgação e da oferta de alguns prémios aos 10 finalistas. Entre finalistas e vencedores, é oferecido, a estas empresas, publicidade na TSF e no Dinheiro Vivo com spots publicitários, uma mesa redonda e divulgação das respetivas histórias; a participação numa missão empresarial à escolha com a CCIP; uma Avaliação de Risco da Victoria Seguros; um Diagnóstico de Comunicação Digital da Hamlet; um plano de “Estratégia de Negócios” ou um plano de “Gestão de Processos” ou um “Diagnóstico de Contexto de Transformação Digital” da Yunit Consulting. 
 
VE - Quando analisadas as situações das empresas premiadas nas edições anteriores, o que se alterou em termos de negócio? Passaram a trabalhar com a Yunit? Sentem que subiram na reputação e que por isso atraem mais negócio?
BM - As empresas candidatas não se convertem em clientes nossos, nem tão-pouco é esse o nosso objetivo. Pretendemos estar junto das PME nos momentos de transformação, quer seja no arranque do negócio ou quando é preciso investir, reposicionar ou conquistar novos mercados. O que realmente queremos é comunicar que estamos lá para apoiar nas mudanças, desde a reflexão estratégica à implementação, com uma metodologia própria e uma equipa altamente competente. O que o prémio acaba por trazer é um aumento da notoriedade e visibilidade da Yunit Consulting, dando a conhecer esta proximidade com as PME.
 
VE - Que novidades poderão vir a introduzir na próxima edição dos Heróis PME?
BM - Ainda estamos em fase de análise da próxima edição, uma vez que temos tido várias empresas com vontade de se juntar a nós nesta iniciativa. Mas uma coisa é certa, a dinamização dos encontros Yunit/Heróis PME irá continuar, com mais novidades, mais temas e sempre com o objetivo de dotar os empresários com informação relevante para a transformação e salto da sua empresa. 

Os cinco vencedores da terceira edição Heróis PME
 
  • Rui Fonseca da Altronix (grande Vencedor), de Trofa;
  • Adérito Ferreira da Readiness, do Porto;
  • Alexandre Lopes da Óculos Para Todos, do Porto;
  • Arsénio Gil Da Sysdev, de Aveiro;
  • Francisco Abreu e Miguel Abreu da Casa dos Reclamos, de Vila das Aves (Santo Tirso).

 


Dora Troncão agenda@vidaeconomica.pt, 13/06/2019
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