Projeto “Lugares Património Mundial do Centro” terá continuidade para 2021 e 2022 ;

Projeto “Lugares Património Mundial do Centro” terá continuidade para 2021 e 2022
“Lugares do Património” teve como objetivo primeiro “aumentar a notoriedade, a promoção destes Lugares do Património Mundial e a partir daqui gerar mais fluxos turísticos nacionais e internacionais”,  considera Pedro Machado.
O sucesso de três anos de “Lugares do Património Mundial do Centro”, com um aumento de dormidas e visitantes na ordem dos 1.5 milhões em  Alcobaça, Batalha, Coimbra e Tomar, levou ao relançamento de “um novo processo de financiamento porque os municípios já decidiram a renovação deste consórcio para 2021 e 2022”, anuncia Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, em declarações à “Vida Económica”. 
 
“Celebramos três anos de ‘Lugares do Património Mundial do Centro’ com resultados muito significativos”, afirmou Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro, durante a visita de imprensa aos “Lugares do Património Mundial do Centro”, em declarações à “Vida Económica”. “O Centro de Portugal aumenta exponencialmente o número de dormidas e visitantes, 1,5 milhões de turistas por ano, somados pelos quatro lugares – Alcobaça, Batalha, Coimbra e Tomar”. Revelou ainda: “Também relançámos um novo processo de financiamento porque os municípios já decidiram a renovação deste consórcio para 2021 e 2022.” 
O projeto “Lugares do Património do Centro” desenvolveu-se entre 2017 e 2019, consistindo na promoção conjunta dos elementos inscritos na lista de Património Mundial da UNESCO pertencentes à região do Centro de Portugal, a saber: Mosteiro da Batalha, Mosteiro de Alcobaça, Convento de Cristo em Tomar e Universidade de Coimbra, Alta e Sofia. 
Os dados registados em termos de números de visitantes referem-se a 2019 e dividem-se entre 416,7 mil no Mosteiro da Batalha, 365,4 mil no Convento de Cristo, 220 mil no Mosteiro de Alcobaça e 482,9 mil (dados de 2018) na Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, a que se somaram 149,6 mil no Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, que integra a classificação da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, desde 2019.
“Este é o culminar de um processo em que o Turismo Centro de Portugal, líder de consórcio, investiu cerca de dois milhões de euros, em parceria com a Universidade de Coimbra e as Câmaras Municipais de Coimbra, Batalha e Alcobaça, no projeto “Lugares do Património”, financiado a  80% pelo Programa Operacional do Centro, com três grandes objetivos”, explica o Presidente do Turismo Centro de Portugal.
“Primeiramente, aumentar a notoriedade, a promoção destes Lugares do Património Mundial e a partir daqui gerar mais fluxos turísticos nacionais e internacionais”, sublinha Pedro Machado. 
“O segundo objetivo foi procurar animar os Lugares do Património Mundial com espetáculos de luz, de música e teatro, somando com uma forte presença em programas virados para a formação do público, nomeadamente públicos escolares, lançamento de livros, jogos de computador, para a “malta” mais nova, no sentido de induzir o gosto pela visita pelo património mundial enquanto algo que pode ser fruível e experienciado pelas camadas mais jovens”.  “A terceira dimensão: intervenção junto do público residente porque constatámos, através de um estudo, que parte significativa da comunidade residente à volta do património mundial não tem relação nem convive com o património e muito poucas vezes é hospitaleiro para quem o visita”. 
“É nossa preocupação que cada visita tenha o máximo de segurança para os turistas que queremos atrair, sejam os nacionais – que serão aqueles com que contamos nos meses de julho, agosto e setembro –, sejam os internacionais, provavelmente em primeiro lugar os espanhóis, a partir de julho, e, a partir de setembro/outubro, os brasileiros e os alemães, que já começaram a reservar”, revela Pedro Machado. 
“Queremos dar uma perceção de segurança aos visitantes do Património Mundial com procedimentos semelhantes aos das 2000 empresas com o selo “Clean & Safe”, uma boa medida lançada pelo Turismo de Portugal, que induz nos promotores a obrigação de respeitar todos os cuidados e que obriga a cumprir protocolos”, sublinha.
E anuncia que, “numa segunda fase, vamos continuar a animar os Lugares de Património Mundial com a concretização dos concertos, cumprindo os normativos da distância física e marcação de lugares”.
Susana Almeida, 30/07/2020
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