Grupo Ferreira negoceia arrendamento das lojas e instalação de ‘coworking’ no Palácio dos Correios;

Escritórios ocupados na totalidade
Grupo Ferreira negoceia arrendamento das lojas e instalação de ‘coworking’ no Palácio dos Correios
Localizado no coração do centro da cidade do Porto, o Palácio dos Correios é um projeto único que apostou numa reabilitação de qualidade, equipando o edifício de todas as comodidades exigidas pelas empresas na atualidade.
Promovido pelo grupo Ferreira, a intervenção no Palácio dos Correios implicou a criação de 20.000 m2 de área, destinados a espaços comerciais e escritórios, requalificando toda a envolvente e modernizando o edifício. Numa altura em que a área destinada a escritórios – 17.400 metros quadrados (m2) – se encontra completamente ocupada, destacando-se empresas como a Critical Software, a Entidade Intermunicipal Área Metropolitana do Porto (AMPorto) e a tecnológica Bold – o promotor está a comercializar a componente de lojas e o espaço do átrio, recentemente batizado de Átrio Escultor José Rodrigues, em homenagem ao artista, cuja vida e obra esteve sempre muito ligada à cidade.
Rui D’Ávila, administrador do grupo Ferreira, destaca que, neste momento, está em fase avançada a escolha do operador que irá gerir o espaço destinado ao “coworking”.
 Este espaço fica localizado na entrada principal do Palácio dos Correios, Átrio Escultor José Rodrigues, e apresenta uma área de 1458 m2, ao nível do piso 0 (entrada Aliados) e 846 m2, no piso 1 (virado para a rua do Bonjardim).
Rui D’Ávila referiu, recentemente, ao idealista/news o facto de estarem a “estudar a possibilidade de fazer uma área destinado a trabalho flexível, conhecido como ‘coworking’”.

Lojas com vários interessados

A componente comercial do edifício do Palácio dos Correios é constituída por um conjunto de sete lojas, sendo que uma delas está ocupada pela nova loja dos CTT, que substitui a antiga e que agora se apresenta como um espaço muito confortável e muito elegante. Outra das lojas está ocupada por uma agência da nova geração do Novo Banco.
O responsável do grupo Ferreira destaca que, neste momento, estão em fase de comercialização cinco, do total das sete lojas, que ocupam “os dois pisos de rés-do-chão, um deles com entrada pela Avenida dos Aliados e outra pela rua do Bonjardim”. As lojas ainda disponíveis apresentam áreas de, respetivamente, 92 m2, 814 m2, 236 m2, 212 m2 e 398 m2.
A entrada do edifício do Palácio dos Correios conta agora com a obra Salomé, um busto feminino, em bronze, do Escultor José Rodrigues. A inauguração do edifício contou na altura com a presença do autarca Rui Moreira, que mostrou a sua satisfação pelo facto de o promotor ter celebrado um acordo de parceria com a Fundação José Rodrigues, para apoiar a organização e o fornecimento de material, destinado a exposições de arte e tertúlias culturais.
Construído na década de 40, funcionou desde aí como edifício dos Correios de Portugal, onde concentrou parte dos serviços, apresentando mesmo uma das suas mais emblemáticas lojas na cidade do Porto.
Localizado frente à Câmara Municipal do Porto, o edifício – promovido pela Companhia das Nações Aliadas, SA – tornou-se, com o andar dos anos grande de mais para as suas funcionalidades, e, por conseguinte, a revelar sinais claros de degradação, quer no interior, quer no exterior das fachadas.
Na opinião de Ginestal Machado, da APEL, autor do projeto de reconversão, a intervenção no Palácio dos Correios pretendeu “gerar atratividade e, consequentemente oportunidade de negócios”.  Acrescenta que “urbanisticamente a solução baseou-se na articulação dos volumes existentes que apresentavam escalas distintas face aos arruamentos, por um corpo de ligação que colmataria o quarteirão face à rua do Estêvão”.
Elisabete Soares (elisabetesoares@vidaeconomica.pt), 16/09/2021
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