Construção civil marca o arranque da “economia circular” do Governo
O Governo vai ter um plano de ação para a economia circular e o setor da construção civil é o alvo do novo projeto, disse o ministro do Ambiente, José Pedro Matos Fernandes, no último encontro da International Club of Portugal – ICPT.
A construção civil e indústrias congéneres, caso da cerâmica, da metalomecânica e da cortiça, vão ter um plano específico que visa potenciar a reutilização de materiais. A isto chama Matos Fernandes a economia circular. O segundo grande trabalho de fundo na área do ambiente, a descarbonização, já tem o compromisso de 2050 para o país se tornar neutro em termos de gases carbónicos. Este é um projeto que vai envolver o setor agrícola e as florestas. Matos Fernandes mostrou-se um adepto da reutilização, em detrimento do deitar fora.
Economia cada vez mais verde
No evento do ICPT deu alguns números e factos elucidativos do seu projeto de uma economia cada vez mais verde. Disse que estudos demonstram que 10 mil toneladas de resíduos geram um posto de trabalho se forem deitados fora, mas podem gerar 36 postos de trabalho na reciclagem e mais de 230 postos de trabalhos na reutilização. Estes exemplos servem que demonstrar que o setor do ambiente cria empregos e não o contrário. Aproveitou para alertar para o efeito negativo que representa para o ambiente a eleição da nova administração norte-americana. “A eleição de Trump é um sobressalto”, disse, para de seguida afirmar que foram investidos grandes somas pelas empresas para levar à descarbonização das produções e que o papel nuclear que as universidades e académicos poderão ter perante um eventual recuo nestes objetivos iniciais é fundamental. Alertou para as sociedades hipocarbónicas, e deu como exemplo o estudo que aponta para um aumento de dois graus centígradas na temperatura global em 2036 versus o período pré-industrial. “A vida poderá ser transformada num inferno!”, alertou.
Adepto de cidades sem carros, contou, num ambiente mais intimista, que não tem carro e procura as “boleias” e aproveitou para deixar mais alguns números e factos. Disse que o carro particular está, em média, parado em 92% do tempo e questiona se os utentes querem ter um carro ou um serviço de mobilidade? Prefere falar de terceirização de serviços.
Economia cada vez mais verde
No evento do ICPT deu alguns números e factos elucidativos do seu projeto de uma economia cada vez mais verde. Disse que estudos demonstram que 10 mil toneladas de resíduos geram um posto de trabalho se forem deitados fora, mas podem gerar 36 postos de trabalho na reciclagem e mais de 230 postos de trabalhos na reutilização. Estes exemplos servem que demonstrar que o setor do ambiente cria empregos e não o contrário. Aproveitou para alertar para o efeito negativo que representa para o ambiente a eleição da nova administração norte-americana. “A eleição de Trump é um sobressalto”, disse, para de seguida afirmar que foram investidos grandes somas pelas empresas para levar à descarbonização das produções e que o papel nuclear que as universidades e académicos poderão ter perante um eventual recuo nestes objetivos iniciais é fundamental. Alertou para as sociedades hipocarbónicas, e deu como exemplo o estudo que aponta para um aumento de dois graus centígradas na temperatura global em 2036 versus o período pré-industrial. “A vida poderá ser transformada num inferno!”, alertou.
Adepto de cidades sem carros, contou, num ambiente mais intimista, que não tem carro e procura as “boleias” e aproveitou para deixar mais alguns números e factos. Disse que o carro particular está, em média, parado em 92% do tempo e questiona se os utentes querem ter um carro ou um serviço de mobilidade? Prefere falar de terceirização de serviços.