Profissão de contabilista pode atrair e captar novos talentos
A IT Insight e a Bizdocs organizaram um webinar subordinado ao tema “Contabilista de sucesso – Histórias de vida, visões de futuro”, em que o objetivo passou por debater os desafios da digitalização da economia, a simplificação e a inovação das atividades empresariais e de suporte à sua atividade. Paula Franco, bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), marcou presença nesta sessão de trabalho totalmente virtual.
Em debate estiveram matérias relacionadas com os desafios colocados à profissão de contabilista certificado e da relação com o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Foram também dadas a conhecer as perspetivas para o futuro da profissão. “A contabilidade é muito pouco respeitada. No âmbito das ciências económicas é, porventura, a profissão menos valorizada e com remunerações mais baixas. O que é um erro que a sociedade pratica”, defendeu Paula Franco. No entanto, admite que é uma visão que está a mudar. “O período mais agudo da pandemia, em que os contabilistas foram chamados a intervir com celeridade, para fazer chegar o apoio às empresas, mudou o panorama. A sociedade civil passou a olhar-nos de outro modo, mas ainda há um longo caminho no elevar da contabilidade para outro patamar.”
A responsável da OCC considera que o papel do contabilista certificado de sucesso tem de ser, cada vez mais, “o de um consultor que acrescente valor às empresas, é aquele que acompanha, um parceiro de negócio”. Por sua vez, a desmaterialização é outro fator que contribui para transfigurar a profissão. “Para ser um contabilista de sucesso é necessário minimizar as tarefas que não trazem valor acrescentado. As tecnologias são extremamente importantes para depois ajudar a parte empresarial, libertando o papel e as tarefas rotineiras, utilizando os mecanismos informáticos”, adiantou Paula Franco. Neste novo contexto, acredita que será possível atrair e captar mais talentos para a profissão.
Projeto de certificação de qualidade
Paula Franco procedeu, já numa outra ocasião e em regime presencial, à apresentação pública do projeto de certificação de qualidade, considerando que se trata de “mais um grande e necessário projeto que vai diferenciar a evolução da profissão para o futuro”. Trata-se de uma iniciativa que tem o intuito de “alterar mentalidades e formas de trabalho”. Em 2018, verificou-se a suspensão da Comissão de Controlo de Qualidade e, no ano seguinte, a implementação do SAF-T em contexto de trabalho, funcionando como um tubo de ensaio para o que se pretende adotar.
“Não há nada como conhecer o terreno para realidades e dificuldades particulares. No fundo, ter as luzes para se saber como desenhar o futuro da profissão.” Adianta ainda a bastonária da OCC a este propósito: “Este projeto pretende ser pedagógico e de recolha de ensinamentos. Mas é necessário que os membros entendam que haverá consequências para os que virem – sem progressão – todas as oportunidades para melhorar esgotadas. Por isso, a formação e o processo de implementação será gratuito.”
A bastonária referiu ainda a essência da certificação de auditoria: “Deve indicar o que pode ser melhorado e o que falha em ambiente de trabalho. O objetivo passa por alcançar uma melhoria transversal. Fazer melhor em menos tempo e com mais qualidade.” Existem metas a alcançar. A falta de lealdade e de firmeza dos profissionais é um problema que a certificação tem de combater. Os baixos honorários é outro dos grandes objetivos. Não menos relevante é a prestação de contas, mas informação financeira deveria ser mais valorizada. O manual de procedimentos do contabilista certificado é central em todo este processo.
A responsável da OCC considera que o papel do contabilista certificado de sucesso tem de ser, cada vez mais, “o de um consultor que acrescente valor às empresas, é aquele que acompanha, um parceiro de negócio”. Por sua vez, a desmaterialização é outro fator que contribui para transfigurar a profissão. “Para ser um contabilista de sucesso é necessário minimizar as tarefas que não trazem valor acrescentado. As tecnologias são extremamente importantes para depois ajudar a parte empresarial, libertando o papel e as tarefas rotineiras, utilizando os mecanismos informáticos”, adiantou Paula Franco. Neste novo contexto, acredita que será possível atrair e captar mais talentos para a profissão.
Projeto de certificação de qualidade
Paula Franco procedeu, já numa outra ocasião e em regime presencial, à apresentação pública do projeto de certificação de qualidade, considerando que se trata de “mais um grande e necessário projeto que vai diferenciar a evolução da profissão para o futuro”. Trata-se de uma iniciativa que tem o intuito de “alterar mentalidades e formas de trabalho”. Em 2018, verificou-se a suspensão da Comissão de Controlo de Qualidade e, no ano seguinte, a implementação do SAF-T em contexto de trabalho, funcionando como um tubo de ensaio para o que se pretende adotar.
“Não há nada como conhecer o terreno para realidades e dificuldades particulares. No fundo, ter as luzes para se saber como desenhar o futuro da profissão.” Adianta ainda a bastonária da OCC a este propósito: “Este projeto pretende ser pedagógico e de recolha de ensinamentos. Mas é necessário que os membros entendam que haverá consequências para os que virem – sem progressão – todas as oportunidades para melhorar esgotadas. Por isso, a formação e o processo de implementação será gratuito.”
A bastonária referiu ainda a essência da certificação de auditoria: “Deve indicar o que pode ser melhorado e o que falha em ambiente de trabalho. O objetivo passa por alcançar uma melhoria transversal. Fazer melhor em menos tempo e com mais qualidade.” Existem metas a alcançar. A falta de lealdade e de firmeza dos profissionais é um problema que a certificação tem de combater. Os baixos honorários é outro dos grandes objetivos. Não menos relevante é a prestação de contas, mas informação financeira deveria ser mais valorizada. O manual de procedimentos do contabilista certificado é central em todo este processo.