Grupo Avenidas vai expandir-se para o Norte do país
A empresa Avenidas, startup que opera nas áreas de mobilidade, viagens e turismo, distribuição e logística, pretende expandir-se para a região Norte do país a partir da capital. Ainda que se tratem de mercados em que se verifica uma forte concorrência, sobretudo em termos de preços e de recursos humanos, a empresa acredita que há espaço para crescer, tendo em conta os ganhos de eficiência - adiantou à Vida Económica Manuel Reis, CEO da Avenidas.
Vida Económica - Como opera a Avenidas no mercado nacional?
Manuel Reis - Enquanto startup 100% portuguesa, a Avenidas opera em quatro vertentes, com serviços tanto para B2B, como para B2C. Fundada em 2016 com apenas um veículo dedicado ao serviço de TVDE, neste momento já temos a mobilidade Ride, que engloba o transporte de passageiros e ride-hailing, o vertical Tour, dedicado a viagens e turismo, que incluem viagens turísticas personalizadas por todo o país a partir de Lisboa, a vertente Send, onde nos dedicamos à distribuição e logística de parcelas e entregas de última milha através de estafetas, e aqui inclui-se o envio de produtos alimentares e de e-commerce, e, por fim, operamos também na área de crescimento e ativação marca com o vertical Grow, no qual apoiamos as empresas na expansão dos seus negócios e conquista de novos mercados. Neste momento, a Avenidas está presente na grande Lisboa, sendo que o nosso serviço Tour está também presente em Sintra, Nazaré, Berlengas, Sesimbra e outros locais turísticos. Para 2024, temos como grande objetivo expandir para o grande Porto. Apesar de já termos alguma presença local há uns anos, pretendemos solidificar a nossa marca ao abrir um pequeno hub logístico no centro da cidade e ainda um escritório. Desde sempre que vimos um enorme potencial na zona Norte do país e estamos convictos que esta primeira expansão para o Porto é apenas a porta de entrada.
VE - Quais os principais problemas que se colocam à vossa atividade?
MR - Alguns dos problemas que enfrentamos nos nossos diferentes verticais estão associados à forte concorrência no mercado de mobilidade, logística e turismo, bem como os desafios operacionais no âmbito da gestão da frota de veículos, coordenação de rotas de entrega e atendimento ao cliente. Existe uma grande rotatividade nos mercados onde estamos inseridos, tanto ao nível de recursos humanos como ao nível de fornecedores, onde a competição pelo preço é muito forte. Este tipo de dinâmicas instaladas obriga-nos a estar sempre muito atentos à componente financeira do negócio.
VE - Que oportunidades se abrem?
MR - Vemo-nos como inovadores, mesmo num mercado maduro e bem estabelecido, o que nos abre muitas oportunidades. Por um lado, conseguimos inovar nos nossos processos e sistemas, o que nos tem dado ganhos de eficiência bastante interessantes. Por outro lado, estamos constantemente atentos a coisas novas e diferentes. Este foi o caso durante a pandemia, altura em que lançamos a nossa vertical de logística na impossibilidade de utilizar os nossos recursos para o transporte de passageiros. Eventualmente, essa área cresceu, mereceu recursos próprios e atualmente faz parte do nosso core business. Já no pós-pandemia, passou-se o mesmo com outros projetos e temos oportunidade de explorar - algo que só foi possível por estarmos sempre abertos à inovação.
Expansão geográfica
VE - Qual a estratégia da Avenidas nos próximos tempos?
MR - A nossa estratégia para os próximos tempos tem como prioridade a expansão geográfica para novas regiões do país, em particular a zona Norte. De igual forma, pretendemos continuar a desenvolver parcerias estratégicas com empresas do setor de e-commerce e da logística em geral, pois acreditamos que o nosso posicionamento enquanto parceiro de confiança e sustentável nos distingue do resto do mercado. Ao nível do turismo pretendemos continuar a trabalhar a nossa vertente B2C, ao nível da marca Swingo, assim como a vertente B2B onde as parcerias desempenham um papel fundamental. Ao nível da empresa como um todo, continua a haver um compromisso muito forte no investimento em tecnologia para otimizar nossas operações e diversificar os nossos serviços para atender às necessidades em constante evolução dos clientes.
VE – São setores de forte concorrência?
MR - Sim, é verdade que os nossos setores são altamente competitivos, com várias empresas concorrentes a oferecer serviços semelhantes em cada uma das nossas verticais. No entanto, vemos isso como uma oportunidade para diferenciar a nossa oferta, oferecendo um serviço de alta qualidade, inovador e centrado no cliente. De forma geral, não temos conhecimento de nenhuma empresa que opere em todos os mercados onde nós operamos. Esta diversificação permite-nos criar sinergias muito interessantes, operacionais e não só, o que nos dá uma vantagem competitiva. Além disso, estamos envolvidos em mercados contracíclicos, o que nos confere um bom posicionamento no que diz respeito à sazonalidade, algo que afeta muito o setor do turismo, por exemplo.
VE - O que tem sido feito para ser considerada uma das melhores empresas para se trabalhar?
MR - Uma das nossas prioridades é, e sempre foi, a progressão interna dos colaboradores, reconhecendo e incentivando o seu desempenho profissional dentro da empresa. Temos reforçado este compromisso com a equipa e com a criação de um ambiente de trabalho produtivo através de revisões salariais ou de performance que realizamos duas vezes por ano. Paralelamente, investimos em iniciativas como “profit-sharing”, que está diretamente ligado ao desempenho e reconhecimento público dos colaboradores destacados. Aliado a estas medidas, procurámos melhorar as condições de trabalho através do aumento do nosso espaço de escritório e da promoção da diversidade e inclusão na empresa, o que, em linha com o estilo de liderança que adotamos, nos permite ter uma equipa diversificada, com talento motivado para alcançar novos patamares.
VE - É um fator que impulsiona a produtividade?
MR - Acreditamos que ser considerada uma das melhores empresas para se trabalhar tem um impacto muito positivo na produtividade dos nossos colaboradores. Na verdade, esta distinção vem reconhecer o trabalho diário que todos fazemos, porque a cultura de trabalho é algo que resulta do contributo de todos. Sabemos que um ambiente de trabalho positivo e motivador ajuda a atrair e reter talentos qualificados, promove o envolvimento dos colaboradores e contribui para um maior compromisso com os objetivos da empresa. Isso, por sua vez, impulsiona a produtividade e a eficiência operacional, resultando em melhores resultados para a Avenidas como um todo.
Manuel Reis - Enquanto startup 100% portuguesa, a Avenidas opera em quatro vertentes, com serviços tanto para B2B, como para B2C. Fundada em 2016 com apenas um veículo dedicado ao serviço de TVDE, neste momento já temos a mobilidade Ride, que engloba o transporte de passageiros e ride-hailing, o vertical Tour, dedicado a viagens e turismo, que incluem viagens turísticas personalizadas por todo o país a partir de Lisboa, a vertente Send, onde nos dedicamos à distribuição e logística de parcelas e entregas de última milha através de estafetas, e aqui inclui-se o envio de produtos alimentares e de e-commerce, e, por fim, operamos também na área de crescimento e ativação marca com o vertical Grow, no qual apoiamos as empresas na expansão dos seus negócios e conquista de novos mercados. Neste momento, a Avenidas está presente na grande Lisboa, sendo que o nosso serviço Tour está também presente em Sintra, Nazaré, Berlengas, Sesimbra e outros locais turísticos. Para 2024, temos como grande objetivo expandir para o grande Porto. Apesar de já termos alguma presença local há uns anos, pretendemos solidificar a nossa marca ao abrir um pequeno hub logístico no centro da cidade e ainda um escritório. Desde sempre que vimos um enorme potencial na zona Norte do país e estamos convictos que esta primeira expansão para o Porto é apenas a porta de entrada.
VE - Quais os principais problemas que se colocam à vossa atividade?
MR - Alguns dos problemas que enfrentamos nos nossos diferentes verticais estão associados à forte concorrência no mercado de mobilidade, logística e turismo, bem como os desafios operacionais no âmbito da gestão da frota de veículos, coordenação de rotas de entrega e atendimento ao cliente. Existe uma grande rotatividade nos mercados onde estamos inseridos, tanto ao nível de recursos humanos como ao nível de fornecedores, onde a competição pelo preço é muito forte. Este tipo de dinâmicas instaladas obriga-nos a estar sempre muito atentos à componente financeira do negócio.
VE - Que oportunidades se abrem?
MR - Vemo-nos como inovadores, mesmo num mercado maduro e bem estabelecido, o que nos abre muitas oportunidades. Por um lado, conseguimos inovar nos nossos processos e sistemas, o que nos tem dado ganhos de eficiência bastante interessantes. Por outro lado, estamos constantemente atentos a coisas novas e diferentes. Este foi o caso durante a pandemia, altura em que lançamos a nossa vertical de logística na impossibilidade de utilizar os nossos recursos para o transporte de passageiros. Eventualmente, essa área cresceu, mereceu recursos próprios e atualmente faz parte do nosso core business. Já no pós-pandemia, passou-se o mesmo com outros projetos e temos oportunidade de explorar - algo que só foi possível por estarmos sempre abertos à inovação.
Expansão geográfica
VE - Qual a estratégia da Avenidas nos próximos tempos?
MR - A nossa estratégia para os próximos tempos tem como prioridade a expansão geográfica para novas regiões do país, em particular a zona Norte. De igual forma, pretendemos continuar a desenvolver parcerias estratégicas com empresas do setor de e-commerce e da logística em geral, pois acreditamos que o nosso posicionamento enquanto parceiro de confiança e sustentável nos distingue do resto do mercado. Ao nível do turismo pretendemos continuar a trabalhar a nossa vertente B2C, ao nível da marca Swingo, assim como a vertente B2B onde as parcerias desempenham um papel fundamental. Ao nível da empresa como um todo, continua a haver um compromisso muito forte no investimento em tecnologia para otimizar nossas operações e diversificar os nossos serviços para atender às necessidades em constante evolução dos clientes.
VE – São setores de forte concorrência?
MR - Sim, é verdade que os nossos setores são altamente competitivos, com várias empresas concorrentes a oferecer serviços semelhantes em cada uma das nossas verticais. No entanto, vemos isso como uma oportunidade para diferenciar a nossa oferta, oferecendo um serviço de alta qualidade, inovador e centrado no cliente. De forma geral, não temos conhecimento de nenhuma empresa que opere em todos os mercados onde nós operamos. Esta diversificação permite-nos criar sinergias muito interessantes, operacionais e não só, o que nos dá uma vantagem competitiva. Além disso, estamos envolvidos em mercados contracíclicos, o que nos confere um bom posicionamento no que diz respeito à sazonalidade, algo que afeta muito o setor do turismo, por exemplo.
VE - O que tem sido feito para ser considerada uma das melhores empresas para se trabalhar?
MR - Uma das nossas prioridades é, e sempre foi, a progressão interna dos colaboradores, reconhecendo e incentivando o seu desempenho profissional dentro da empresa. Temos reforçado este compromisso com a equipa e com a criação de um ambiente de trabalho produtivo através de revisões salariais ou de performance que realizamos duas vezes por ano. Paralelamente, investimos em iniciativas como “profit-sharing”, que está diretamente ligado ao desempenho e reconhecimento público dos colaboradores destacados. Aliado a estas medidas, procurámos melhorar as condições de trabalho através do aumento do nosso espaço de escritório e da promoção da diversidade e inclusão na empresa, o que, em linha com o estilo de liderança que adotamos, nos permite ter uma equipa diversificada, com talento motivado para alcançar novos patamares.
VE - É um fator que impulsiona a produtividade?
MR - Acreditamos que ser considerada uma das melhores empresas para se trabalhar tem um impacto muito positivo na produtividade dos nossos colaboradores. Na verdade, esta distinção vem reconhecer o trabalho diário que todos fazemos, porque a cultura de trabalho é algo que resulta do contributo de todos. Sabemos que um ambiente de trabalho positivo e motivador ajuda a atrair e reter talentos qualificados, promove o envolvimento dos colaboradores e contribui para um maior compromisso com os objetivos da empresa. Isso, por sua vez, impulsiona a produtividade e a eficiência operacional, resultando em melhores resultados para a Avenidas como um todo.