Um novo diretor financeiro
Tradicionalmente cabe ao responsável financeiro a supervisão da gestão financeira nas empresas, de forma a obter e gerir recursos económicos, sendo para isso fundamental tomar as melhores decisões estratégicas, de investimento e financiamento.
A escassez dos recursos financeiros e a importância da gestão dos fluxos financeiros exige um profissional capaz, eficaz e eficiente no planeamento estratégico da sua utilização. As mudanças que ocorrem nos mercados obrigam as organizações a analisar as demonstrações financeiras otimizando as suas projeções financeiras, através de políticas corretas de fundo de maneio e da adequada gestão de créditos e inventários, com o apoio da avaliação de custos.
As mudanças no meio envolvente em particular as que se verificam nos modelos de negócio, requerem que o diretor financeiro seja um “guardião do desempenho” para orientar o desempenho de forma holística na prossecução dos objetivos de toda a organização.
Para orientar o desempenho com base no propósito corporativo, os responsáveis financeiros precisam de ampliar a sua perspetiva para além das finanças tradicionais. A sustentabilidade e impacto social são uma realidade incontornável em que a integração dos fatores ambientais, sociais e de governança (ESG) no desempenho das organizações vai muito para além dos requisitos de divulgação e das expectativas dos investidores.
Além de novos modelos de negócios, as novas tecnologias - Inteligencia Artificial, Machine Learning, Blockchain, Big Data, Analítica - por um lado, com a necessidade de informações em tempo real, por outro, a automatização de tarefas alteram o papel e as funções dos departamentos e dos responsáveis financeiros. Deste modo, as tecnologias e a inteligência artificial já assumem certas tarefas que até agora eram realizadas dentro do departamento financeiro e, para isso, será necessário atrair novos talentos em que o responsável financeiro também terá que estar focado.
Novas tecnologias, novos modelos de negócios e a necessidade de informações em tempo real impulsionam uma mudança que já teve inicio na função financeira. De acordo com o relatório “Finance: a journey to the future?”, elaborado pela PwC em 2019, 65% dos gestores acreditavam que nos próximos dez anos o papel das áreas financeiras mudará radicalmente.
Em particular, o relatório apontou as seguintes áreas de atuação:
- Acessibilidade aos dados, o papel do gestor será garantir a sua qualidade e interpretação.
- Informação em tempo real, a informação será gerida em tempo real, o processo orçamental será agilizado graças à inteligência artificial e à automatização. Os responsáveis financeiros que possuem uma visão global da empresa, poderão agregar maior valor à tomada de decisões e à abordagem de novas estratégias.
- Entrada de novos talentos, a área financeira exigirá outros tipos de perfis profissionais com novas competências.
- Transformação digital nas empresas e a cibersegurança são áreas que também devem merecer a atenção dos responsáveis financeiros em que se destaca a proteção de dados.
A necessidade de mais (e melhor) informação, as novas visões sobre o papel das organizações na sociedade e as crescentes preocupações e pressões externas relacionadas com a sustentabilidade, exigem um novo enquadramento e âmbito dos departamentos financeiros e novas valências e abordagens dos responsáveis financeiros.
A relação entre ESG e retorno financeiro tem vindo a merecer destaque. Investir em práticas sustentáveis deixará de ser cada vez mais uma opção para as empresas e irá tornar-se numa obrigação em que a criação de valor partilhado e os impatos positivos da adoção das práticas ESG produzirão resultados a nível externo e a nível interno nas organizações.
Exige-se dos responsáveis financeiros que sejam facilitadores para o novo paradigma dentro da sua equipa e da organização, pensadores críticos, estrategas e produtores de insights financeiros criando novas estratégias corporativas e adequando produtos e serviços para reduzir os riscos ESG. Neste contexto, o papel das Universidades é fundamental refletindo nos planos de estudos dos cursos graduados e não graduados a mudança de paradigma na função e na gestão financeira seja qual for o nível de responsabilidade nas organizações.
As mudanças no meio envolvente em particular as que se verificam nos modelos de negócio, requerem que o diretor financeiro seja um “guardião do desempenho” para orientar o desempenho de forma holística na prossecução dos objetivos de toda a organização.
Para orientar o desempenho com base no propósito corporativo, os responsáveis financeiros precisam de ampliar a sua perspetiva para além das finanças tradicionais. A sustentabilidade e impacto social são uma realidade incontornável em que a integração dos fatores ambientais, sociais e de governança (ESG) no desempenho das organizações vai muito para além dos requisitos de divulgação e das expectativas dos investidores.
Além de novos modelos de negócios, as novas tecnologias - Inteligencia Artificial, Machine Learning, Blockchain, Big Data, Analítica - por um lado, com a necessidade de informações em tempo real, por outro, a automatização de tarefas alteram o papel e as funções dos departamentos e dos responsáveis financeiros. Deste modo, as tecnologias e a inteligência artificial já assumem certas tarefas que até agora eram realizadas dentro do departamento financeiro e, para isso, será necessário atrair novos talentos em que o responsável financeiro também terá que estar focado.
Novas tecnologias, novos modelos de negócios e a necessidade de informações em tempo real impulsionam uma mudança que já teve inicio na função financeira. De acordo com o relatório “Finance: a journey to the future?”, elaborado pela PwC em 2019, 65% dos gestores acreditavam que nos próximos dez anos o papel das áreas financeiras mudará radicalmente.
Em particular, o relatório apontou as seguintes áreas de atuação:
- Acessibilidade aos dados, o papel do gestor será garantir a sua qualidade e interpretação.
- Informação em tempo real, a informação será gerida em tempo real, o processo orçamental será agilizado graças à inteligência artificial e à automatização. Os responsáveis financeiros que possuem uma visão global da empresa, poderão agregar maior valor à tomada de decisões e à abordagem de novas estratégias.
- Entrada de novos talentos, a área financeira exigirá outros tipos de perfis profissionais com novas competências.
- Transformação digital nas empresas e a cibersegurança são áreas que também devem merecer a atenção dos responsáveis financeiros em que se destaca a proteção de dados.
A necessidade de mais (e melhor) informação, as novas visões sobre o papel das organizações na sociedade e as crescentes preocupações e pressões externas relacionadas com a sustentabilidade, exigem um novo enquadramento e âmbito dos departamentos financeiros e novas valências e abordagens dos responsáveis financeiros.
A relação entre ESG e retorno financeiro tem vindo a merecer destaque. Investir em práticas sustentáveis deixará de ser cada vez mais uma opção para as empresas e irá tornar-se numa obrigação em que a criação de valor partilhado e os impatos positivos da adoção das práticas ESG produzirão resultados a nível externo e a nível interno nas organizações.
Exige-se dos responsáveis financeiros que sejam facilitadores para o novo paradigma dentro da sua equipa e da organização, pensadores críticos, estrategas e produtores de insights financeiros criando novas estratégias corporativas e adequando produtos e serviços para reduzir os riscos ESG. Neste contexto, o papel das Universidades é fundamental refletindo nos planos de estudos dos cursos graduados e não graduados a mudança de paradigma na função e na gestão financeira seja qual for o nível de responsabilidade nas organizações.