Economia mais, economia menos ;

Economia mais, economia menos
O Banco de Fomento, que finalmente vai avançar, representa um grande desafio para a dinamização económica em Portugal. No contexto da atual situação económica e no meio da crise financeira internacional, continua a ser evidente no nosso país a falta de um modelo de desenvolvimento que seja partilhado sob a forma de contrato estratégico entre o Estado e a sociedade civil. Os atores económicos e sociais (municípios, empresas, universidades, centros de inovação) preocupam-se unicamente com a sua sobrevivência conjuntural e com isso têm desperdiçado a oportunidade única de fazer do investimento uma aposta sustentada para o futuro do país. Por isso, com o Banco de Fomento a dinamização da atividade económica, será um desafio central para o equilíbrio da sociedade portuguesa neste tempo complexo que vivemos, de pandemia.
ECONOMIA MAIS 
 
O PLANO COSTA SILVA - António Costa Silva acaba de apresentar ao Governo o seu documento estratégico do Plano de Recuperação da Economia Portuguesa nos  próximos anos. Este Plano tem desde o logo o grande mérito de obrigar os diferentes agentes políticos, económicos e sociais a analisar e discutir as grandes opções para o futuro. As medidas propostas não são consensuais e será importante um amplo debate sobre a sua pertinência e de alternativas que possam surgir. 
 
REDES EMPRESARIAIS - A resposta por parte das empresas à crise tem sido acompanhada por um forte movimento de sensibilização e acompanhamento coordenado por associações empresariais e outros atores relevantes da economia. Nunca como agora foi determinante para as empresas desenharem de forma estruturada e coordenada as suas redes de criação de valor e as boas práticas têm um papel importante nesta agenda.
 
INTEGRAÇÃO DIGITAL - A transformação digital tem vindo a assumir um papel cada vez mais importante na organização da cadeia de valor das empresas com esta crise. E importa que as equipas de gestão aproveitem esta oportunidade para redesenhar as articulações com os diferentes parceiros de negócio, em particular os clientes, que irão ter neste novo contexto de mercado diferentes expectativas para o futuro.
 
 
 
 
ECONOMIA MENOS 
 
INDÚSTRIA EUROPEIA - A Comissão Europeia deverá aproveitar esta crise para reposicionar a Estratégia Industrial Europeia.  Apesar das mais recentes Apostas da Indústria 4.0 e da Nova Agenda dos Clusters, continua a faltar um sentido estratégico para a Indústria um pouco por toda a Europa e no nosso país, esperando-se que as coisas possam mudar no futuro. 
 
COMÉRCIO DE FUTURO - Com esta crise, o comércio terá também uma oportunidade de se reinventar, num contexto de equilíbrio inteligente entre a confiança e o medo que vão caracterizar a economia. As lojas de bairro, por um lado, e as grandes superfícies, por outro, vão ter que apostar em novas soluções de oferta muito focadas nas propostas de valor que vão de encontro às expectativas dos consumidores.
 
BOAS PRÁTICAS - Os “casos de sucesso”  continuam a ser uma das formas mais interessantes de poder apresentar os resultados e impactos conseguidos em diferentes momentos. Também neste tempo mais incerto e complexo importa dar nota das diferentes experiências que ao longo deste tempo têm demonstrado a capacidade de empresas, universidades e outras organizações responderem aos diferentes desafios com que temos sido confrontados.
 
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