TPS tem forte presença na área da reabilitação e recuperação de edifícios;

Empresa assinala 25 anos de atividade
TPS tem forte presença na área da reabilitação e recuperação de edifícios
A Teixeira, Pinto & Soares, SA (TPS), empresa de engenharia e construção, com sede em Amarante, tem uma forte presença na área da reabilitação e recuperação de edifícios, alguns deles vencedores de prémios nestas áreas.
Neste segmento destaca-se, em Lisboa, o Convento do Desagravo, com a remodelação da ala nascente para a instalação de uma creche; o Teatro Luís de Camões, cuja reabilitação obteve o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana em 2019 nas categorias Cidade de Lisboa e de Impacto Social; o Conservatório Nacional de Música e Dança, com a reabilitação das Escolas Artísticas; e a empreitada Gare do Arco do Cego, uma reconversão das edificações que restam da antiga Carris, para implementação de um Centro de Ensino/Aprendizagem Multifuncional, denominado Técnico Learning Center e um Posto de Socorro Avançado para o Regimento de Sapadores de Bombeiros.
Em Évora, o destaque recai no Teatro Garcia de Resende, cuja reabilitação física e funcional permitiu recuperar um dos mais representativos ‘teatros à italiana’ existentes em Portugal, e no Palácio D. Manuel, cuja reabilitação permitiu manter a sua polivalência funcional através da valorização e melhoramento dos materiais e elementos existentes.
A reabilitação da Sé Catedral, em Portalegre, tem originado grande impacto na região, como demonstram as inúmeras visitas de associações e ordens profissionais à obra.
No Porto, destaque para a obra do Cinema da Batalha, que inclui a remodelação da sala principal, da sala Bebé e a criação de uma nova sala para cinema. Uma obra que se encontra ainda em execução.
Uma das obras que merecem destaque é o projeto de valorização, reabilitação e conservação para as Termas de São Pedro do Sul, que venceu o Prémio Nacional da Reabilitação Urbana 2021, na categoria Impacto Social.
 
Triplicar volume de negócios
A TPS celebrou 25 anos de atividade no dia 9 de abril e quer chegar a novos horizontes. Com um percurso que revela capacidade para se reinventar a cada conjuntura económica, social ou setorial, a TPS pretende aumentar a presença no Grande Porto, na Grande Lisboa e Alentejo, construir alicerces no Algarve e quer atingir um volume de negócios anual de 100 milhões de euros até ao final da década. Atualmente o volume de negócios é de 35,6 milhões de euros e uma carteira de encomendas superior a 90 milhões de euros.
De acordo com Bruno Soares, CEO da TPS, “o mercado da grande Lisboa e do Alentejo representa perto de 80% do volume de negócios anual. Dos seus recursos humanos afetos a este mercado, 75% estão aí radicados ou são daí naturais, o que favorece a capacidade de resposta da empresa e mitiga o impacto da logística nos custos operacionais”.
Destaca-se que a estratégia adotada para a Grande Lisboa será replicada, a curto prazo, no Algarve, região em que a TPS está especialmente atenta ao mercado da construção particular, que tem aí peculiar expressão.
Desde 2017, a TPS integra a esfera da Latitude Capital SGPS, SA, constituída para agregar o seu portfólio de empresas no domínio da engenharia e da construção civil ou em áreas confinantes. Esta holding, para além da TPS, gere diversas participações sociais: a Década, fundada em 2015, a Debates Cruzados, constituída em 2017, a Terraço Sazonal, criada em 2018, e a Globaltérmica – Instalações Mecânicas, SA, formada em 2018. As três primeiras são sociedades de promoção imobiliária.
Com um cariz familiar, a TPS tem “hoje capacidade para executar as grandes empreitadas de construção civil, alicerçada em recursos humanos próprios qualificados, alianças e parcerias. Com alvará de classe 9, que permite aceder a empreitadas de valor superior a 16,6 milhões de euros, o crescimento tem sido sustentado na coordenação geral das empreitadas”, refere o responsável.
Nos últimos 10 anos, com o mercado a invocar a escassez de peritos no domínio da reabilitação, a TPS despertou para uma especialização na salvaguarda ativa do edificado. «É verdade que exige maior preparação, mais trabalho prévio, cuidados redobrados de orçamentação, mas o reconhecimento também é significativamente diferenciado», assegura Bruno Soares.

Nova geração à frente dos destinos da empresa
 
A TPS colocou a sua primeira pedra em Sanche, freguesia de Amarante, poucas semanas após a sua constituição, a 9 de abril de 1997. Uma moradia nesta freguesia rural, com pouco mais de 500 habitantes, foi a primeira obra da empresa cuja identidade assumiu as iniciais dos sobrenomes dos três sócios fundadores. Ainda nos dois primeiros anos de atividade da empresa, Fernando da Cunha Soares – um dos fundadores e pai dos dois atuais administradores, Bruno e Pedro Soares – acabaria por liderar sozinho os destinos da TPS.
Ao longo dos anos, a empresa conheceu diversas metamorfoses. No final dos anos de 1990, ao selecionarem a TPS, os clientes contratavam especialmente um experimentado mestre de obras.
A chegada de Pedro e Bruno Soares à TPS coincidiu com o crescimento do capital intelectual, a integração vertical de diversas atividades, a diversificação da atividade e a internacionalização.
Durante seis anos, entre 2006 e 2011, a TPS colaborou na construção de dezenas de projetos urbanísticos em Espanha.
Em 2010, aventurou-se nos primeiros concursos de obras públicas e um ano mais tarde, surge a adjudicação da primeira obra em Lisboa.
Para além das obras públicas, que se intensificaram nos anos seguintes, a TPS inicia um período de novo investimento na promoção imobiliária, bem como de uma incursão no mercado francês, através da aquisição de uma sociedade de direito gaulês. A NIPL Batimênt, uma empresa de construção civil que tinha na serralharia, na eletricidade e na hidráulica as suas principais áreas de atuação, integrou o universo da TPS até 2016.
Em 2015, verifica-se a sua transformação em sociedade anónima, fixando-se a atual designação social: Teixeira, Pinto & Soares, SA.  No início do ano seguinte, foi criada a delegação em Lisboa, no Parque das Nações. Resultado do crescimento do número e da complexidade das empreitadas na área metropolitana de Lisboa, apenas seis meses depois, a delegação é transferida para o Parque Industrial Aermigeste, no Cacém.  Em 2017, a TPS passou a integrar a esfera da Latitude Capital SGPS, SA.
Elisabete Soares (elisabetesoares@vidaeconomica.pt), 30/06/2022
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