Santander Totta tem os melhores “ratings” de longo prazo do sistema financeiro nacional;

Quota de 26,1% nas linhas de financiamento às PME
Santander Totta tem os melhores “ratings” de longo prazo do sistema financeiro nacional
O programa de digitalização é “uma ferramenta fundamental na fidelização dos clientes e no aumento da transacionalidade”, referiu Vieira Monteiro. 
No primeiro trimestre de 2018, o Banco Santander Totta registou em Portugal um resultado de 130,5 milhões de euros, um acréscimo de 5%. As quotas de mercado da produção de crédito a empresas fixaram-se em 21% e do crédito à habitação em 23,2%. Nas linhas de financiamento às PME, o banco alcançou uma quota de 26,1%.
Numa recente conferência de imprensa, o presidente do Santander, Vieira Monteiro, destacou o sucesso obtido pelo crescimento homólogo de 25,5% do Crédito e de 16,6% dos Recursos, pelas quotas de mercado da produção de crédito a empresas e do crédito à habitação, 21% e 23,2%, respetivamente até ao final de fevereiro, bem como a quota alcançada de 26% nas linhas de financiamento às PME. 
Vieira Monteiro sublinhou ainda a particular atenção que o banco imprime nas suas atividades de proximidade junto dos clientes, cujos recursos totalizaram 37 mil milhões de euros, o que equivale a uma subida de 16,6%, suportada pelos depósitos, a aumentarem 15%, e os recursos fora de balanço, em 26,4%. 
Este crescimento é justificado pelo Programa Mundo 1|2|3, como alavanca fundamental para o aumento de clientes que no final deste trimestre se tinha fixado em 712 mil, que representa um aumento de 7,9 % face ao período homólogo, e que nos reembolsos que presta aos seus clientes, desde o início até ao fecho das contas deste trimestre, já foram devolvidos aos clientes 18,7 milhões de euros. 
O presidente do banco destacou também o programa de digitalização, que coloca o Santander como líder do mercado bancário digital, através de novas plataformas digitais que servem 653 mil clientes digitais, o que significa um aumento de 24,5% face ao período homólogo, constituindo “uma ferramenta fundamental na fidelização dos clientes e no aumento da transacionalidade”, referiu Vieira Monteiro.
 
Resultados
 
No primeiro trimestre deste ano o Santander obteve um resultado líquido de 130 milhões de euros (+5% face ao 1º trimestre de 2017), registando um aumento da receitas e custos operacionais de 11% e 14%, respetivamente, que levaram a um aumento de 8,5% no resultado de exploração. 
Tendo em linha de conta o impacto da integração do Banco Popular, a subida dos proveitos de crédito e a continuação da descida do custo dos depósitos, o Santander apresenta uma margem financeira de 231,2 milhões de euros, correspondente a um aumento de 34,6% em relação a Março 2017. O aumento dos custos operacionais na ordem dos 14% é a consequência da integração do ex-Banco Popular, que conduziu a uma evolução de receitas e custos operacionais com uma ligeira deterioração do rácio de eficiência em 47%, que corresponde a mais 1,2 p.p. face a março 2017.
 
Carteira de crédito
 
O crédito total do Santander ascendeu a 41,5 milhões de euros, crescendo 25,5% em relação ao período homólogo, com as quotas de crédito a empresas e habitação a registarem um acréscimo de 21% e 23,2%, respetivamente. No que respeita às linhas de financiamento às PME – PME Investe, Crescimento e Capitalizar – foi alcançada uma quota de mercado de 26,1%. Será de referir que a incorporação da carteira de crédito do ex-Banco Popular, em que o credito às empresas representava 63% do total, permitiu um maior reequilíbrio da carteira de crédito do Santander, entre empresas e particulares.
Em termos de indicadores de Risco de Crédito, o rácio NPE (“non-performing exposure”), de acordo com o critério EBA. situou-se em 5,41%, o que equivale a uma diminuição de 0,29pp em relação ao final do ano anterior e corresponde a uma cobertura de 57%.
 
Liquidez e solvabilidade
 
O Santander restabeleceu os níveis de liquidez decorrentes do processo de integração do Grupo Popular Portugal, fechando este trimestre com reservas de liquidez disponíveis para obtenção imediata de liquidez de cerca de oito mil milhões de euros.
O rácio LCR (“liquidity coverage ratio”) situou-se em 172,4 %, cumprindo as exigências regulamentares. O rácio CET1 (“common equity tier 1”) atingiu 15,3% e o rácio CET 1 “fully implemented” foi de 15,1%, continuando deste modo o Santander Totta a apresentar níveis de capitalização muito elevados e bastante acima dos requisitos mínimos do BCE. 
Estes resultados agora apresentados colocam o Santander como o banco com os melhores ratings de longo prazo do sistema financeiro nacional, para além de ser objeto de diversos reconhecimentos a nível internacional, em termos de reputação e performance financeira, sendo igualmente distinguido como “Melhor Banco para Trabalhar”, no âmbito dos prémios Great Place to Work 2018. 
JOSÉ LUÍS CAVALHEIRO, 03/05/2018
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