Mercedes EQE: viagens longas em modo elétrico
O novo Mercedes EQE permite compatibilizar as viagens longas com a propulsão elétrica.
A marca alemã começou por modificar seus veículos térmicos para se posicionar no mercado com uma gama de elétricos: EQC, EQA e EQB.
Agora tem uma plataforma específica para os seus modelos topo de gama. Designada EVA2, a plataforma está na origem do EQS, destinado aos clientes mais abastados, e do EQE mais acessível, disponibilizando uma alternativa elétrica ao Classe E.
A marca alemã começou por modificar seus veículos térmicos para se posicionar no mercado com uma gama de elétricos: EQC, EQA e EQB.
Agora tem uma plataforma específica para os seus modelos topo de gama. Designada EVA2, a plataforma está na origem do EQS, destinado aos clientes mais abastados, e do EQE mais acessível, disponibilizando uma alternativa elétrica ao Classe E.
Com um comprimento de 4,95 m, o volume da mala não vai além de 430 litros, contra 530 para um Classe E “tradicional”.
Ao contrário do que acontece com a mala, o interior é bastante espaçoso.
Os passageiros traseiros têm espaço generoso para as pernas e ombros, mesmo que o piso alto ou o assento inclinado não agradem a todos. Para os passageiros 3 e 4, o EQE é claramente melhor que o Classe E. Nos bancos dianteiros, a apresentação corresponde aos melhores padrões da Mercedes.
A instrumentação digital assegura facilidade de leitura. O ecrã central de 12,8 polegadas reage rapidamente ao dedo e à voz. A multiplicidade de menus obriga a alguns minutos de aprendizagem. A definição elevada das câmaras frontal e traseira facilita as manobras na cidade.
Autonomia real superior a 400 km
Atrás do volante, dois seletores permitem otimizar o consumo de energia. Mas será mais simples confiar no modo D-auto. Com o cruise control adaptativo e o GPS, o sistema lê os sinais, analisa os movimentos de outros veículos e as curvas para ajustar melhor a velocidade de cruzeiro e a recuperação da travagem.
O EQE é montado em Bremen (Alemanha) e incorpora uma enorme bateria de 90,6 kWh (capacidade útil). A Mercedes promete uma autonomia de cerca de 600 quilómetros, de acordo com a homologação WLTP.
Durante o nosso ensaio entre o Porto e a Nazaré, medimos um consumo ligeiramente inferior a 20 kWh aos 100. Em tarifa noturna o custo da energia será inferior a J2,50, o que representa um custo equivalente a pouco mais de 1 litro de gasolina aos 100.
O consumo é moderado tendo em conta o tamanho e o peso elevado do EQE. A autonomia real rondará 450 km em estrada e os 400 km em autoestrada.
Estando longe da autonomia das grandes berlinas a diesel, o EQE consegue ser uma alternativa válida para longas distâncias. A velocidade de carregamento de 170 Kw permite aumentar a carga da bateria de 10% para 80% em 30 minutos.
Com preços a partir de 73.800 euros ,este automóvel elétrico de grande autonomia está quase sozinho no seu segmento. Na falta do Tesla Model S – que continua indisponível no mercado –, é necessário equacionar o Porsche Taycan com tração às duas rodas como concorrente próximo. O Taycan é mais rápido, mas também mais caro. Com menos espaço interior, a alternativa será o BMW i4 (4,78 m), ou o Tesla Model 3 Long Range (4,69 m). Em comparação, um Mercedes Classe E 220d tem um preço semelhante ao EQE, o que confirma a democratização crescente dos elétricos.

Ao contrário do que acontece com a mala, o interior é bastante espaçoso.
Os passageiros traseiros têm espaço generoso para as pernas e ombros, mesmo que o piso alto ou o assento inclinado não agradem a todos. Para os passageiros 3 e 4, o EQE é claramente melhor que o Classe E. Nos bancos dianteiros, a apresentação corresponde aos melhores padrões da Mercedes.
A instrumentação digital assegura facilidade de leitura. O ecrã central de 12,8 polegadas reage rapidamente ao dedo e à voz. A multiplicidade de menus obriga a alguns minutos de aprendizagem. A definição elevada das câmaras frontal e traseira facilita as manobras na cidade.
Autonomia real superior a 400 km
Atrás do volante, dois seletores permitem otimizar o consumo de energia. Mas será mais simples confiar no modo D-auto. Com o cruise control adaptativo e o GPS, o sistema lê os sinais, analisa os movimentos de outros veículos e as curvas para ajustar melhor a velocidade de cruzeiro e a recuperação da travagem.
O EQE é montado em Bremen (Alemanha) e incorpora uma enorme bateria de 90,6 kWh (capacidade útil). A Mercedes promete uma autonomia de cerca de 600 quilómetros, de acordo com a homologação WLTP.
Durante o nosso ensaio entre o Porto e a Nazaré, medimos um consumo ligeiramente inferior a 20 kWh aos 100. Em tarifa noturna o custo da energia será inferior a J2,50, o que representa um custo equivalente a pouco mais de 1 litro de gasolina aos 100.
O consumo é moderado tendo em conta o tamanho e o peso elevado do EQE. A autonomia real rondará 450 km em estrada e os 400 km em autoestrada.
Estando longe da autonomia das grandes berlinas a diesel, o EQE consegue ser uma alternativa válida para longas distâncias. A velocidade de carregamento de 170 Kw permite aumentar a carga da bateria de 10% para 80% em 30 minutos.
Com preços a partir de 73.800 euros ,este automóvel elétrico de grande autonomia está quase sozinho no seu segmento. Na falta do Tesla Model S – que continua indisponível no mercado –, é necessário equacionar o Porsche Taycan com tração às duas rodas como concorrente próximo. O Taycan é mais rápido, mas também mais caro. Com menos espaço interior, a alternativa será o BMW i4 (4,78 m), ou o Tesla Model 3 Long Range (4,69 m). Em comparação, um Mercedes Classe E 220d tem um preço semelhante ao EQE, o que confirma a democratização crescente dos elétricos.

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