“Escolha do Consumidor” auxilia decisão de compra;

José Borralho, CEO da ConsumerChoice, faz um balanço positivo da atividade
“Escolha do Consumidor” auxilia decisão de compra
“Somos, cada vez mais, a marca que representa a voz dos consumidores portugueses”, garante José Borralho. 
Na próxima segunda-feira, dia 9 de março, dia Mundial do Consumidor, a Consumer Choice, empresa detentora da marca “Escolha do Consumidor”, irá lançar o guia do consumidor. 
José Borralho, CEO da ConsumerChoice, faz um balanço “extremamente positivo” dos oito anos de atividade no mercado nacional. Outra das novidades é o lançamento do projeto ‘Escolha Ética’.
 “Somos, cada vez mais, a marca que representa a voz dos consumidores portugueses e, de acordo com estudos independentes de diferentes entidades, somos a marca mais conhecida, mais credível e mais rigorosa nas avaliações que fazemos”, começa por afirmar José Borralho.
Em declarações à “Vida Económica”, o CEO da ConsumerChoice faz um balanço “extremamente positivo” da presença da marca no mercado nacional ao longo destes oito anos de atividade, isto “apesar de haver cada vez mais operadores neste mercado”. 
“Temos crescido em termos de negócio praticamente todos os anos a dois dígitos, à exceção de um ano, o que nos leva à liderança deste mercado com mais de 50% de quota de mercado”. Para além disso, acrescenta o responsável, temos ainda ganho “reconhecimento internacional e tido propostas interessantes para nos adquirirem”, mas sobretudo “temos tido a capacidade para saber onde inovar, onde investir e saber para onde continuar a crescer, deixando marcas e consumidores satisfeitos com o nosso trabalho”.
 
Auxiliar na decisão de compra
 
Desafiado a explicar as principais mais-valias da distinção, o CEO da ConsumerChoice aponta três razões. “Primeiro, porque é o reconhecimento do próprio consumidor em relação à elevada satisfação que a marca proporciona, o que significa ser a melhor no mercado. Segundo, porque a informação que veiculamos para as marcas leva a que estas saibam quais os seus pontos fortes e fracos, podendo com isso evoluir e melhorar para satisfazer o consumidor. Por fim, uma marca que é ‘Escolha do Consumidor’ tem uma elevadíssima probabilidade de atingir mais rapidamente os seus objetivos comerciais e de imagem porque vai estar muito mais exposta ao consumidor, o que lhe traz também um grau de responsabilidade maior no mercado”.
Já para os consumidores, a distinção “é claramente um auxiliar na decisão de compra”. “Uma marca que se identifica como ‘Escolha do Consumidor’ é uma marca que foi avaliada de acordo com critérios de exigência atuais do consumidor, foi avaliada no contexto de todos os players que constituem a sua concorrência e por isso ela é a melhor na sua categoria e isso ajuda o consumidor a escolher melhor e informado, com base numa avaliação que é feita pelos seus semelhantes”, realça. 
 
Séniores e profissionais no universo “Escolha do Consumidor”
 
Porém, se no passado existia apenas um prémio “Escolha do Consumidor”, hoje em dia a distinção subdivide-se em três categorias, Consumidores, Profissionais e Séniores. 
Questionado acerca do motivo que levou o grupo a criar estas duas novas categorias, José Borralho assegura que “a ‘Escolha do Consumidor Sénior’ e ‘Escolha dos Profissionais’ vêm enriquecer o universo ‘Escolha do Consumidor’”. Nesse sentido, prossegue, “a ‘Escolha Sénior’ vai de encontro a uma tendência de mercado e a um tema muito atual que é a necessidade de comunicação das marcas com os séniores, hoje muito mais ativos, com capacidade de compra que não pode ser negligenciada pelas marcas, ainda com potencial para crescer”. “Já a ‘Escolha dos Profissionais’ acaba por responder a uma solicitação do mercado, o segmento B2B (Business to Business). Aqui é aplicada uma metodologia que só envolve profissionais dos setores em questão e que se revela mais complexa, pela dificuldade de encontrar determinados segmentos”.
Salientando que a ConsumerChoice é única empresa desta área certificada com ISO 9001 em gestão de qualidade para sistemas de avaliação de marcas, o responsável explica que o primeiro passo está na identificação de categorias. Depois disso, procede-se a uma listagem de todos os players e passa-se para a fase de estudos de mercado. “Na ‘Escolha do Consumidor’ tudo começa e acaba no consumidor, não há consultores, nem comités, nem quem diga que pensa como o consumidor. São consumidores com afinidade à categoria, ou seja, que consomem esse tipo de produtos e serviços, que são envolvidos”. 
Assim, a fase de avaliação inclui a realização de um “customer experience path” e a organização de um “painel com quase 2 mil consumidores”, para classificar os atributos encontrados anteriormente e constituir um ranking de atributos. “Obtém-se, assim, o que é ‘mais importante’ e ‘extremamente importante’ para o consumidor e só trabalhamos com esse top ranking, que tem que representar mais de 80% de importância ou, em alternativa, o top 10 dos atributos”, o que permite “ter atributos diferentes e adequados à realidade do mercado e não ficar presos a critérios subjetivos”.
Por fim, numa terceira fase, é definida, em função dos atributos finais para avaliação e da categoria em causa, qual o tipo de avaliação mais indicado, podendo ir do cliente mistério presencial, por ‘call center’ ou internet, provas em casa do consumidor, em laboratório ou mistas, em função do produto ou serviço. “Falamos de uma experiência efetiva com a marca, testando as várias marcas da categoria, inscritas ou não inscritas. Todos os clientes de todas as marcas avaliam a sua e as outras marcas para perceberem as respetivas diferenças e tendo em conta a maior menor complexidade que isso implica. É desta forma que conseguimos a representatividade e isenção do processo”, explica o responsável.
Tudo isto só é possível porque a ‘Escolha do Consumidor’ trabalha em outsourcing com diversas empresas especializadas que “nos apoiam nesta tarefa, garantem a imparcialidade das avaliações e nos permite, em 4 meses, executar todo o processo, mesmo com critérios diferentes para cada categoria, definidos em função da sua especificidade”.

Consumer Choice lança “Escolha Ética”
 
Outra das novidades referidas por José Borralho prende-se com o lançamento do projeto ‘Escolha Ética’, “uma antecipação à exigência que será feita, a curto prazo, pelos consumidores e organizações”. 
“A ética e responsabilidade social são elementos essenciais na economia do futuro, porque a cadeia de valor tende a dispersar e novos elementos de criação e manutenção da confiança são essenciais para conquistar o consumidor. É nisto que a Escolha Ética aposta. Avaliar se as empresas em Portugal são ou não eticamente responsáveis, no sentido de promoverem valores fundamentais para a criação de uma estrutura socioambiental consistente, através do respeito de princípios básicos onde se incluem os direitos humanos, as relações laborais, o meio ambiente e a transparência”, explica o responsável. 
Nesse contexto, a ‘Escolha Ética’ será um programa de qualificação, que incorpora a avaliação, verificação e validação dos procedimentos e comportamentos éticos das marcas, tanto a nível interno como externo, e dará a conhecer as empresas e marcas mais respeitadoras. “É um processo complexo e intrusivo e estamos cientes que poucas organizações terão capacidade para se envolver nele. Mas é pertinente e necessário”, remata o CEO da ConsumerChoice.

 


Susana Almeida, 06/03/2020
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