Sustentabilidade é preocupação transversal às empresas
A sustentabilidade é uma preocupação transversal às empresas e estas estão conscientes que é cada vez mais um fator de competitividade. A colaboração entre as indústrias e em termos setoriais também assumiu uma grande importância. Neste momento, um problema que se coloca tem a ver com a falta de recursos humanos, como ficou patente na mesa-redonda que reuniu vários empresários da zona do Marco de Canaveses.
Rui Peixoto, administrador da Granitos Irmãos Peixoto, assumiu que este é um setor de atividade em que as empresas colaboram entre si, em que há uma aproximação no sentido de garantir um crescimento mais consolidado, com vantagens para todos. Por sua vez, ao contrário do que se passa há uns anos, há cada vez mais preocupações ambientais e ao nível da sustentabilidade. É importante a troca de conhecimentos entre os intervenientes desta indústria, o que tem feito crescer o setor e proporcionado melhores condições de trabalho.
Já o administrador da metalomecânica João Monteiro e Filhos, Frederico Monteiro, defendeu que as empresas têm de colaborar entre si e as entidades representativas do setor. Referiu que a empresa está focada no crescimento e na sustentabilidade, ao mesmo tempo que é necessário garantir a qualidade e a inovação. Por sua vez, considera que a digitalização é um excelente meio para se inovar. O empresário não deixa de lamentar que ao longo dos anos se tenham esquecido as “softkills”. Olhou-se excessivamente para as “competências pesadas”, mas nem sempre é preciso ter um curso superior, É preciso treinar a formação de base. Ainda há falhas em termos de “softskills” que é importante colmatar.
Produtos enquadrados na economia circular
José Armindo, responsável da têxtil Inarbel, lembrou que a sustentabilidade começa por todos nós. Para os empresários têxteis, é importante comprar produtos que se enquadrem na economia circular. Destacou ainda que a indústria têxtil é o segundo setor com um maior consumo de água, pelo que a tecnologia e a inovação assumem uma importância acrescida. Tem de haver esforços no sentido de reduzir também os consumos de energia. O que significa que uma política de sustentabilidade pode levar a estratégias de maior racionalidade dos recursos naturais e energéticos.
A JMM Demolições tem a particularidade de garantir cerca de 9% do seu volume de negócios através da sustentabilidade, como explicou Cristina Mendes. Trata-se da venda de resíduos de construção e demolição. Esta é uma área de atividade em que os orçamentos têm de ser muito rigorosos e bem avaliados. Tudo o que é desmontado tem de ir para o lugar certo. Adiantou ainda que a empresa tem de se diferenciar pela boa execução e pelos prazos. A sustentabilidade passou a ser um dos pilares da atividade da empresa. Aliás, neste âmbito, as regras são apertadas e têm de ser cumpridas. Uma parte da frota da empresa já é elétrica, pensando na sustentabilidade e num menor consumo.
Para Jorge Oliveira, da OJP Engenharia e Construção, o maior problema que se coloca neste momento é encontrar pessoas para trabalhar na construção. Considera que para se crescer com sustentabilidade é preciso fazer um planeamento e saber quem são as pessoas que fazem parte da estrutura da empresa. Neste momento, é mais difícil contratar alguém do que ganhar um contrato. Sublinha que o crescimento sustentável é atingir todos os recursos da empresa, levar a cabo uma produção eficaz e limpa. Não se pode pensar em crescimento sustentável sem pessoas.
Já o administrador da metalomecânica João Monteiro e Filhos, Frederico Monteiro, defendeu que as empresas têm de colaborar entre si e as entidades representativas do setor. Referiu que a empresa está focada no crescimento e na sustentabilidade, ao mesmo tempo que é necessário garantir a qualidade e a inovação. Por sua vez, considera que a digitalização é um excelente meio para se inovar. O empresário não deixa de lamentar que ao longo dos anos se tenham esquecido as “softkills”. Olhou-se excessivamente para as “competências pesadas”, mas nem sempre é preciso ter um curso superior, É preciso treinar a formação de base. Ainda há falhas em termos de “softskills” que é importante colmatar.
Produtos enquadrados na economia circular
José Armindo, responsável da têxtil Inarbel, lembrou que a sustentabilidade começa por todos nós. Para os empresários têxteis, é importante comprar produtos que se enquadrem na economia circular. Destacou ainda que a indústria têxtil é o segundo setor com um maior consumo de água, pelo que a tecnologia e a inovação assumem uma importância acrescida. Tem de haver esforços no sentido de reduzir também os consumos de energia. O que significa que uma política de sustentabilidade pode levar a estratégias de maior racionalidade dos recursos naturais e energéticos.
A JMM Demolições tem a particularidade de garantir cerca de 9% do seu volume de negócios através da sustentabilidade, como explicou Cristina Mendes. Trata-se da venda de resíduos de construção e demolição. Esta é uma área de atividade em que os orçamentos têm de ser muito rigorosos e bem avaliados. Tudo o que é desmontado tem de ir para o lugar certo. Adiantou ainda que a empresa tem de se diferenciar pela boa execução e pelos prazos. A sustentabilidade passou a ser um dos pilares da atividade da empresa. Aliás, neste âmbito, as regras são apertadas e têm de ser cumpridas. Uma parte da frota da empresa já é elétrica, pensando na sustentabilidade e num menor consumo.
Para Jorge Oliveira, da OJP Engenharia e Construção, o maior problema que se coloca neste momento é encontrar pessoas para trabalhar na construção. Considera que para se crescer com sustentabilidade é preciso fazer um planeamento e saber quem são as pessoas que fazem parte da estrutura da empresa. Neste momento, é mais difícil contratar alguém do que ganhar um contrato. Sublinha que o crescimento sustentável é atingir todos os recursos da empresa, levar a cabo uma produção eficaz e limpa. Não se pode pensar em crescimento sustentável sem pessoas.
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