Habitação colaborativa: papel das cooperativas de habitação
Clélia Brás
Sócia coordenadora de Imobiliário, da PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados - Sociedade de Advogados
A habitação colaborativa, ou co-housing, tem emergido como uma solução inovadora e sustentável para os desafios habitacionais contemporâneos. Este modelo de habitação enfatiza a colaboração, a partilha de recursos e a construção de comunidades mais interligadas e coesas. As Cooperativas de habitação, em particular, desempenham um papel crucial na promoção e implementação deste conceito.
Vem-se verificando que o modelo pela habitação colaborativa está a crescer no nosso país considerando a crise da habitação, mas este modelo é também, por assim dizer, outra forma de estar em sociedade, que assenta na importância do coletivo, na criação de laços sociais e da resposta solidária aos problemas.
Pois, a habitação colaborativa envolve a criação de comunidades onde os residentes compartilham espaços e recursos comuns, ao mesmo tempo que mantêm a privacidade em suas unidades individuais. Este modelo promove a interação social, a cooperação e a sustentabilidade.
No que concerne às Cooperativas de Habitação estas, funcionam com base no princípio da propriedade coletiva. Em vez de os indivíduos possuírem suas próprias casas, eles possuem uma participação na cooperativa, que, por sua vez, detém a propriedade do imóvel. Este modelo facilita a aquisição e manutenção de imóveis, pois os custos são compartilhados entre os membros. Além disso, as decisões são tomadas de forma democrática, garantindo que a voz de cada membro seja ouvida e respeitada.
Assim as Cooperativas de Habitação frequentemente conseguem manter os custos mais baixos devido à ausência de lucros especulativos. A renda gerada pela Cooperativa é reinvestida na manutenção e melhoria do empreendimento, beneficiando diretamente os moradores. Este modelo também facilita o acesso a financiamentos e apoios governamentais, que muitas vezes são difíceis de obter para proprietários individuais.
As Cooperativas de habitação são, portanto, pioneiras na promoção de estilos de vida sustentáveis, pois a gestão coletiva permite a implementação de práticas sustentáveis que podem ser inviáveis para proprietários individuais. Isso inclui, por exemplo, o uso de energias renováveis, a implementação de sistemas de reciclagem, a criação de jardins comunitários e a construção de edifícios energeticamente eficientes, etc.
O modelo cooperativo é altamente flexível e pode ser adaptado a diversas necessidades. Existem cooperativas que atendem, entre outros, famílias, estudantes, profissionais jovens e idosos. Cada cooperativa pode definir os seus próprios objetivos e prioridades.
Apesar dos muitos benefícios, as Cooperativas de Habitação enfrentam hoje desafios, como a necessidade de financiamento inicial e a complexidade da gestão coletiva. No entanto, com o crescente apoio de políticas públicas e o aumento da conscientização sobre os benefícios da habitação colaborativa, as cooperativas têm vindo a deter um papel único de moldar o futuro da habitação urbana.
As Cooperativas de Habitação são fundamentais para a promoção da habitação colaborativa, pois estas cooperativas não só melhoram a qualidade de vida dos seus membros, como também contribuem para a construção de comunidades mais coesas e resilientes. Num país onde os desafios habitacionais são cada vez mais complexos, as Cooperativas de Habitação oferecem uma visão de futuro baseada na cooperação, na solidariedade e na sustentabilidade.
Vem-se verificando que o modelo pela habitação colaborativa está a crescer no nosso país considerando a crise da habitação, mas este modelo é também, por assim dizer, outra forma de estar em sociedade, que assenta na importância do coletivo, na criação de laços sociais e da resposta solidária aos problemas.
Pois, a habitação colaborativa envolve a criação de comunidades onde os residentes compartilham espaços e recursos comuns, ao mesmo tempo que mantêm a privacidade em suas unidades individuais. Este modelo promove a interação social, a cooperação e a sustentabilidade.
No que concerne às Cooperativas de Habitação estas, funcionam com base no princípio da propriedade coletiva. Em vez de os indivíduos possuírem suas próprias casas, eles possuem uma participação na cooperativa, que, por sua vez, detém a propriedade do imóvel. Este modelo facilita a aquisição e manutenção de imóveis, pois os custos são compartilhados entre os membros. Além disso, as decisões são tomadas de forma democrática, garantindo que a voz de cada membro seja ouvida e respeitada.
Assim as Cooperativas de Habitação frequentemente conseguem manter os custos mais baixos devido à ausência de lucros especulativos. A renda gerada pela Cooperativa é reinvestida na manutenção e melhoria do empreendimento, beneficiando diretamente os moradores. Este modelo também facilita o acesso a financiamentos e apoios governamentais, que muitas vezes são difíceis de obter para proprietários individuais.
As Cooperativas de habitação são, portanto, pioneiras na promoção de estilos de vida sustentáveis, pois a gestão coletiva permite a implementação de práticas sustentáveis que podem ser inviáveis para proprietários individuais. Isso inclui, por exemplo, o uso de energias renováveis, a implementação de sistemas de reciclagem, a criação de jardins comunitários e a construção de edifícios energeticamente eficientes, etc.
O modelo cooperativo é altamente flexível e pode ser adaptado a diversas necessidades. Existem cooperativas que atendem, entre outros, famílias, estudantes, profissionais jovens e idosos. Cada cooperativa pode definir os seus próprios objetivos e prioridades.
Apesar dos muitos benefícios, as Cooperativas de Habitação enfrentam hoje desafios, como a necessidade de financiamento inicial e a complexidade da gestão coletiva. No entanto, com o crescente apoio de políticas públicas e o aumento da conscientização sobre os benefícios da habitação colaborativa, as cooperativas têm vindo a deter um papel único de moldar o futuro da habitação urbana.
As Cooperativas de Habitação são fundamentais para a promoção da habitação colaborativa, pois estas cooperativas não só melhoram a qualidade de vida dos seus membros, como também contribuem para a construção de comunidades mais coesas e resilientes. Num país onde os desafios habitacionais são cada vez mais complexos, as Cooperativas de Habitação oferecem uma visão de futuro baseada na cooperação, na solidariedade e na sustentabilidade.
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