Trabalho Híbrido: casos de sucesso, que hoje perduram e florescem
Venâncio Fernandes
Gerente da Arcobarca – Mediação Imobiliária
A recente crise pandémica, para além da questão da saúde, obrigou a sociedade a olhar para a organização do trabalho de forma diferente. O teletrabalho como alternativa às restrições de mobilidade e reunião, associado à revolução tecnológica na área da digitalização, abriu portas a novas formas de organização do trabalho, permitindo que um sem número de funções e atividades pudessem ser executadas fora do espaço habitual das empresas.
Estava aberta a porta para que os colaboradores para além da execução das suas funções, pudessem melhorar a conciliação entre a vida profissional, a família e o lazer. Esta alteração passou a permitir uma melhor gestão do tempo, que anteriormente era consumido entre deslocações de e para, com os constrangimentos conhecidos nos transportes públicos e, no trânsito das horas de ponta, tempo e custos.
Experiências forçadas resultaram em casos de sucesso, que hoje perduram e florescem.
Verificada e testada esta realidade, o espaço exterior passou a ter outro sentido para um número muito significativo de indivíduos.
Crescem novos projetos de vida e habitação. Da comodidade, mas também do stress de entre quatro paredes, nasce o sonho de um espaço aberto complementar à habitação, da experiência de respiração de ar puro, da oxigenação dos pulmões num ambiente em que o oxigénio se sobrepõe.
Esta realidade abriu às zonas rurais do interior do país, uma oportunidade de se desenvolver através da captação e fixação de novas populações. As nossas zonas rurais vivem hoje realidades diferentes, esse fluxo que na sua maioria é composto por gente jovem e de formação superior, interagindo com uma população mais envelhecida e menos letrada, tem pouco a pouco contribuído para o aumento de esperança de que teremos no futuro um país diferente. Uma outra geração, a dos avós, na reforma ou próximo dela, passaram também a sonhar com um fim de vida, num ambiente mais tranquilo, ambiente em que não raras vezes os faz regressar aos tempos de juventude. Viver no interior tem hoje outro sentido, a aquisição de uma casa e a possibilidade de um emprego fora dos grandes centros são o sonho de muitas famílias. Precisamos estar atentos a esta realidade, criando condições de fixação definitiva para aqueles que se têm aventurado a esta mudança. Temos equipamentos sociais, de cultura e de desporto, mas também de saúde; temos uma riqueza gastronómica, temos paixão pelas tradições, temos paisagens deslumbrantes, temos o verde e a água. Este movimento é hoje responsável por um número elevado de construções para habitação outrora em ruína e, que hoje dão nova vida à ruralidade, embelezam as nossas aldeias, e abrigam a felicidade. O Alto Minho é um exemplo desse movimento, tornando-se um dos locais ideais para viver. As suas características morfológicas compostas por um misto de serras e vales, a frescura dos rios que banham os 10 concelhos do distrito, as acessibilidades que nos transportam em minutos a grandes centros como Braga, Porto ou até Vigo da nossa vizinha Espanha. O Alto Minho, mas não só, temos um país maravilhoso.
Olhemos para esta nova realidade sem receio, existe uma quantidade de exemplos de sucesso, que numa primeira fase foram um manto de preocupações. Depende apenas de cada um, procurar o caminho que o pode conduzir a esta realidade.
Estava aberta a porta para que os colaboradores para além da execução das suas funções, pudessem melhorar a conciliação entre a vida profissional, a família e o lazer. Esta alteração passou a permitir uma melhor gestão do tempo, que anteriormente era consumido entre deslocações de e para, com os constrangimentos conhecidos nos transportes públicos e, no trânsito das horas de ponta, tempo e custos.
Experiências forçadas resultaram em casos de sucesso, que hoje perduram e florescem.
Verificada e testada esta realidade, o espaço exterior passou a ter outro sentido para um número muito significativo de indivíduos.
Crescem novos projetos de vida e habitação. Da comodidade, mas também do stress de entre quatro paredes, nasce o sonho de um espaço aberto complementar à habitação, da experiência de respiração de ar puro, da oxigenação dos pulmões num ambiente em que o oxigénio se sobrepõe.
Esta realidade abriu às zonas rurais do interior do país, uma oportunidade de se desenvolver através da captação e fixação de novas populações. As nossas zonas rurais vivem hoje realidades diferentes, esse fluxo que na sua maioria é composto por gente jovem e de formação superior, interagindo com uma população mais envelhecida e menos letrada, tem pouco a pouco contribuído para o aumento de esperança de que teremos no futuro um país diferente. Uma outra geração, a dos avós, na reforma ou próximo dela, passaram também a sonhar com um fim de vida, num ambiente mais tranquilo, ambiente em que não raras vezes os faz regressar aos tempos de juventude. Viver no interior tem hoje outro sentido, a aquisição de uma casa e a possibilidade de um emprego fora dos grandes centros são o sonho de muitas famílias. Precisamos estar atentos a esta realidade, criando condições de fixação definitiva para aqueles que se têm aventurado a esta mudança. Temos equipamentos sociais, de cultura e de desporto, mas também de saúde; temos uma riqueza gastronómica, temos paixão pelas tradições, temos paisagens deslumbrantes, temos o verde e a água. Este movimento é hoje responsável por um número elevado de construções para habitação outrora em ruína e, que hoje dão nova vida à ruralidade, embelezam as nossas aldeias, e abrigam a felicidade. O Alto Minho é um exemplo desse movimento, tornando-se um dos locais ideais para viver. As suas características morfológicas compostas por um misto de serras e vales, a frescura dos rios que banham os 10 concelhos do distrito, as acessibilidades que nos transportam em minutos a grandes centros como Braga, Porto ou até Vigo da nossa vizinha Espanha. O Alto Minho, mas não só, temos um país maravilhoso.
Olhemos para esta nova realidade sem receio, existe uma quantidade de exemplos de sucesso, que numa primeira fase foram um manto de preocupações. Depende apenas de cada um, procurar o caminho que o pode conduzir a esta realidade.
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