A empresa familiar consegue prosperar num ambiente disruptivo;

REFLEXÕES SOBRE EMPRESAS FAMILIARES
A empresa familiar consegue prosperar num ambiente disruptivo
Um ambiente empresarial disruptivo é a normalidade que a empresa familiar deve assimilar.
Assegurar a continuidade de uma sociedade familiar não é o equivalente a manter-se o negócio de sempre, que os antecedentes souberam fundar e transmitir, mas assumir que com uma visão, missão e valores coerentes se tem de evoluir continuamente.

Saber detetar vulnerabilidades e analisar as ameaças e oportunidades que o meio envolvente proporciona é crucial à sobrevivência de qualquer organização e, em especial, à existência da empresa familiar.
O estudo “Empresas familiares da próxima geração: Liderando um negócio familiar num ambiente disruptivo”, da Deloitte, respondido por futuros líderes familiares do negócio, apresentou o posicionamento da capacidade de três fundamentais partes interessadas da empresa familiar para enfrentar e triunfar ambientes disruptivos:
  • mais de dois terços (69%) consideram a família apta no todo ou em parte;
  • idêntico resultado (70%) relativo à aptidão da gestão executiva;
  • quanto aos empregados, menos de 50% estão habilitados, salientando ainda uns 17% que não estão de todos preparados e cerca de 35% necessitam de adquirir capacidades para fazer melhor.
Estando as novas gerações conscientes da importância da disrupção do ambiente de negócios e do diagnóstico de aptidão da família, gestão e empregados, possuem o grande repto de auxiliar a todos na capacitação adequada para enfrentarem de forma contínua esta necessidade de adaptação contínua.

A Fábrica da Fiação e Tecidos do Vale de Manuel Gonçalves, fundada por este empresário em 1937, está na génese do Grupo TMG, que, entre outras sociedades, incorpora a TMG Automotive.
Esta empresa atua na competitiva indústria automóvel, o que implica uma contínua evolução em termos de design, qualidade, segurança, processos e tecnologia, algo que enquadra perfeitamente o lema do avô “tecnologia e qualidade de mãos dadas” de Isabel Furtado: neta e líder da empresa.  
A líder considera essencial que em qualquer dos negócios do grupo exista uma apurada capacidade de entender e prever atempadamente o comportamento do mercado, o que encaixa perfeitamente no legado de “… decidir com visão, valorizar o potencial humano [possuem 2ª e 3ª gerações de famílias de colaboradores], inovar em tecnologia e processos [investem cerca de 5% do volume de negócio em I&D)] promover o desenvolvimento sustentável …” (fonte: revista “Espaço”, fevereiro 2013)
Atualmente, a TMG Automotive ocupa a 2ª posição, com 18% do mercado europeu de tecidos plastificados para interiores da indústria automóvel (num referencial de 7 empresas onde a nº 1 possui cerca de 60% de quota de mercado).



Temas para reflexão:

- Qual o nível de consciência da nossa empresa e família sobre a disrupção da envolvente empresarial?
- Que ações desenvolver para melhor habilitar a gestão e os empregados para esta realidade da disrupção?
- Como podemos envolver as gerações mais novas neste processo?


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