A família e o desenvolvimento futuro do negócio;

REFLEXÕES SOBRE EMPRESAS FAMILIARES
A família e o desenvolvimento futuro do negócio
O desenvolvimento dos negócios é influenciado pelas famílias empresárias, quando estas exercem a sua influência sobre os decisores acionistas ou gestores da empresa familiar.
 
Este exercício do poder de influência reflete a importância de envolver a família nas decisões com perspetivas de longo prazo.
O estudo “Global family business survey 2019”, desenvolvido pela Deloitte, em 2019, questionou os participantes relativamente ao acordo da família empresária quanto ao desenvolvimento do negócio nos próximos 10 a 20 anos, tendo-se verificado que:
  • 30% de acordo,
  • 48% parcialmente de acordo,
  • 14% discordam,
  • 8% não sabem.
Estes dados refletem o envolvimento da família, total ou parcelar (78%), na aprovação das linhas de orientação a muito longo prazo, pelo que se deveria regular a existência da família empresária e a sua forma de atuação. Na atualidade, o processo de desenvolvimento de um protocolo familiar é o mais adequado para definir este reconhecimento e a operativa que defina a sua atuação.
O Grupo Ferreira Martins tem a sua génese em 1974 e na atividade do setor das madeiras, iniciada pelo seu fundador, José Joaquim Ferreira Martins, na Póvoa de Lanhoso.
A integração dos filhos/as potenciou crescimentos significativos e a diversificação dos negócios, permitindo caminhar na constituição de um grupo empresarial sólido.
A 2ª geração tem vindo a impulsionar a capacidade criativa e a profissionalização dos investimentos:
  • a partir de 2006 o imobiliário que estava no âmbito particular e de empresas foi transferido para fundos imobiliários com distintos fins: o GFM Rendimento com imóveis destinados à habitação, serviços, comércio e indústria numa ótica de geração de rendas, e o GFM Património com perspetivas de valorização no longo prazo;
  • em 2019 surgiu a GFM Capital, assumindo-se como uma solução duplamente inovadora em Portugal: é a primeira sociedade de investimento de capital fixo autogerida -  as decisões de investimento são dos administradores - e a precursora desta tipologia que investe exclusivamente em Bolsa.
Assumir na GFM Capital o objetivo de obter um rendimento médio anual de 10%, num horizonte de 50 anos, só mesmo com o apoio da família nesta visão de tão longo prazo.

Temas para reflexão:
  • Quais os objetivos da nossa família a longo prazo?
  • Essas metas da família empresária estão refletidas nos próprios objetivos da empresa?
  • Como é que a família define e se une em torno destas vontades que implicam as gerações vindouras?  

António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
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@empresasfamiliaresdesucesso
 

Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
http://www.efconsulting.pt
 
 
 
 


 
 
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